quarta-feira, junho 26, 2024

Curiosidade do dia

Aqui em 2020 escrevi: 

"Sou um pessimista-optimista. Acredito que enquanto continuarmos assim vamos, como comunidade, enterrar-nos cada vez mais por mais dinheiro que venha da UE para alimentar as elites e o seu património. O meu optimismo vem de pensar no day-after... quando a nossa comunidade estiver preparada. Porque não se pode ter razão antes do tempo, ou alterando o que diz Joaquim Aguiar, os eleitores têm sempre razão, mesmo quando não a têm. Quando a nossa comunidade estiver preparada e retirarmos os pesos, vamos poder fazer o que fez a Toyota ou o que fez a Estónia e a Letónia. Sem espertices saloias, mas com trabalho e com verdade."

Hoje no FT, "Britain's big election will be the one after this":

"Running for US president in 1976, Ronald Reagan opposed the Keynesian consensus and detente with the Soviet Union. That platform was too strident for Republican sensibilities, never mind those of the wider public. In 1980, the same agenda was the plainest common sense. What changed? Not Reagan. It was the nation's appetite for a rupture. America needed to marinate in the status quo for four more years before voters said: "Enough."

Britain, I suggest, isn't there yet. The nation is tired of malaise, but not that tired. The result will be the election of a continuity government, further disappointment and only then an acceptance of uncomfortable change.

...

At that point, in the historic election of 2029, an exasperated nation draws a line. It entertains once-verboten ideas. Things become sayable that now aren't."

Calma, recordar o calvários dos martirizados venezuelanos, isto pode durar muito mais do que se pensa.

Sem comentários: