O JdN do passado dia 5 de Julho traz uma entrevista de várias páginas ao presidente da AEP, fiz alguns sublinhados:
"Entre o balanço do primeiro semestre e a perspetiva para o segundo "há questões constantes, nomeadamente a dificuldade de contratação de mão de obra a inflação e as taxas de juro, agora agravadas com a redução da procura interna cexterna que já se começa a fazer sentir", diz Luis Miguel Ribeiro, presidente da AEP ao Negócios.
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O aumento dos custos de financiamento terá um efeito "significativo" ou "muito significativo" em dois terços das empresas, mais gravoso do que os 60% que garantem ter sofrido consequências da subida das taxas de juro.
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Aevolução da procura interna um dos fatores com mais crescimento nas preocupações para a evolução da atividade, com 58% dos gestores a atribuirem-lhe um peso "significativo" ou "muito significativo"
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Os inquiridos enunciam também o peso dos impostos como um dos fatores que vai ter impacto negativo na atividade até ao final do ano."
Até aqui o discurso do costume, o foco nas dificuldades, o foco nos problemas. Depois, apanho esta pérola:
"Que o Banco de Fomento permita, de uma vez por todas, que as empresas acedam a financiamento em melhores condições, à semelhança de muitos países da Europa com os quais competimos."
Como conciliar o comboio de queixas e dificuldades da primeira parte com o desejo de facilidades na sugunda parte? À luz da primeira parte não há risco acrescido em emprestar dinheiro às empresas?
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