Na semana passada realizei um webinar, "Measurement, analysis, and improvement according to ISO 9001:2015". Depois do webinar os participantes podem sugerir temas para outros webinars.
Uma das sugestões roubou-me um sorriso e fez-me recordar vários projectos transformadores em que estive envolvido. Refiro-me a este tema:
"How to manage the Quality Objectives of a company if the Voice of the costumer change frequently?"
"the Voice of the costumer change frequently"... quase de certeza que isto não tem a ver com a voz do cliente mudar com frequência. Quase de certeza que isto tem a ver com a falta de definição sobre quem são os clientes-alvo.
Há uns anos (2016) ao trabalhar com uma empresa, percebi que também sofriam deste suposto problema. Perante a gestão de topo apresentei dois slides.
Este:
E este:A empresa tinha uma unidade de negócio industrial que trabalhava para dois tipos de clientes com requisitos e expectativas muito diferentes, quase opostas. Ser muito bom a servir um tipo de cliente, significava não ser bom a servir o outro tipo de cliente.
2 comentários:
"
Hoje em dia sorrio quando passo por uma fábrica nova construída para separar a produção para cada tipo de cliente. Uma versão radical do plant-within-plant de Wickham Skinner."
Infelizmente, e pela minha reduzida amostra, o que tenho visto é que estas decisões são "fogachos", impulsos para reagir a picos, a encomendas de produtos fora do "core" das empresas e do modelo mental tradicional do gestor, influenciados por:
- Dinheiro no bolso e impulso de gastar
- Crença na expectativa de volume de vendas elevado mas que tem que ser agarrado no imediato
- Acesso a apoios publicos
Exemplo recente: produção de máscaras.
Nota: depois existirão os outros casos, os que atuam estrategicamente, mas receio que muitas vezes assistimos ao que refiro acima: impulsos...
OMG!!!
Neste caso particular, sei que houve co-desenvolvimento do pensamento estratégico. Não me fale nas máscaras ... mau de mais
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