sábado, julho 31, 2021

Enquanto a alquimia iludir, a rentabilidade pode esperar?

Em Julho de 2008 desenhei este esquema:

Que pode ser lido desta forma:

  • quando a taxa de juro bancário é baixa a exigência de rentabilidade é menor e, por isso, a exigência de risco é menor, e por isso, as empresas pensam menos em pureza estratégica
  • quando o ambiente económico é mais incerto, num mundo normal as taxas de juro subiriam, o que implicaria maior exigência de rentabilidade e, por isso, maior pureza estratégica. No entanto, um ambiente económico incerto também implica maior dificuldade em perceber o que resulta e, por isso, menor pureza estratégica. E isso cria um dilema interessante: porque aumenta a taxa de mortalidade dos projectos económicos
Ao longo dos anos tenho defendido aqui a necessidade de fazer escolhas, recordar os dinossauros e a necessidade de compromissos (lembro-me de desenhar este esquema em Guimarães).

Interessante, nestes tempos de incerteza, nestes tempos de alquimia dos bancos centrais, recordo os nabateus ao ler:

"Resilient organizations have redundancies that many Six Sigma aficionados find unacceptable—they’re less efficient than they could be by their very nature. Yet resilience is the new strategy for growth. The life span of companies that have built themselves on Porteresque thinking is shrinking. The companies that have been the most aggressive about enterprise architecture, like GE, Motorola, and Xerox, are foundering. An armada of cutting-edge agile startups has already drowned because they couldn’t hold their breath long enough to resurface when Covid hit.

Today’s mandate is more than performance. It’s also survival and recovery. Organizations have spent decades trying to build unsinkable ships or faster speedboats. Those strategies work in gentle seas, but not when nature unleashes her wrath upon you."

Enquanto a alquimia iludir, a rentabilidade pode esperar? 


Trecho retirado de “Rogue Waves: Future-Proof Your Business to Survive and Profit from Radical Change” de Jonathan Brill.

Sem comentários: