quinta-feira, junho 04, 2020

Liabilities versus assets

Ontem de manhã, durante a minha caminhada matinal, li o capítulo 3 - "Apocalypse? No" do livro “Remarkable Retail” de Steve Dennis.

O autor começa por apresentar números que ilustram que o retalho físico continua a crescer. Refere que cada vez mais marcas ou lojas que nasceram online estão também a ter presença física. Mais, algumas lojas online que nunca tiveram lucro, têm lucro no negócio do retalho físico:
"In fact, some of these brands are now reportedly generating more incremental profits from their physical stores than through their e-commerce operations, most of which remain unprofitable."
Aqui, escrevi que à medida que ia lendo o capítulo 2 ia fazendo o paralelismo para a imprensa.

Recordo aqui o que escrevo sobre a imprensa há anos: A imprensa perdeu os leitores menos importantes e a publicidade para a internet. A sua única salvação seriam os leitores que a continuavam a comprar porque queriam mais profundidade e menos espuma. Contudo, a imprensa nunca chegou a mudar de modelo de negócio, foi-se ajustando com cortes, com estagiários e espuma dos dias, alienando os únicos clientes que ainda a queriam.

Agora, reparem neste texto:
"A brand that fundamentally regards its stores as liabilities seeks to optimize them for efficiency. That often begins a cycle of cost cutting and store closings. Conversely, if a brand sees its stores as assets, it must still work on improving its e-commerce and digital enablement capabilities. More importantly, it leans into making its stores more relevant by leveraging the many benefits of stores that online-only retailers can’t match: providing immediate gratification; being able to touch, feel, and try on products; allowing for free and safe product pick-up; obtaining sales help from a real live person; and so on.
.
Physical store spaces absolutely must transform for a digital age—in many cases quite radically. But the idea that all—or even most—of physical retail is doomed is clearly wrong."
E isto não é só para a imprensa e para o retalho. É para todos os sectores da economia... recordo um livro:
"Our ongoing research into the drivers of superior performance has led us to conclude that exceptional profitability is a function of a corporation’s commitment to following three rules:
  1. Better before cheaper: Don’t compete on price, compete on value.
  2. Revenue before cost: Drive profitability with higher revenue, not lower cost.
  3. There are no other rules: Change anything and everything to stay aligned with the first two rules."
Claro que se for uma empresa apostada em vencer no camnpeonato do custo mais baixo a estória é outra, mas recorde: o negócio do preço mais baixo não é para quem quer é para quem pode!

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