terça-feira, junho 16, 2020

Fugirás da competição pelo preço

"Em termos operacionais, a empresa faz o mesmo?
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O tipo de produtos, sim. A forma como a vemos no futuro e definimos a estratégia é diferente. Não queremos ser mais um fabricante de quinadoras e de guilhotinas, mas reconhecidos internacionalmente pela competitividade, fiabilidade e diferenciação das soluções de engenharia para o “metal forming”. Não queremos, como a concorrência turca, vender produto. Em vez de querer a máquina X ou Y, o cliente diz-nos o problema ou a necessidade e identificamos a melhor solução, que poderá ser algo customizado e incluir robótica. [Moi ici: Algo na óptica de "Think “outcome before output”"]
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Não o fazia antes da compra?
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Havia desenvolvimento de novos produtos, mas a SC e eu decidimos apostar numa estratégia, quer de fabrico quer comercial, orientada para o desenvolvimento de soluções. Não só na parte de engenharia, mas também nas vendas e no marketing. Essa tem sido a maior aposta: mudar a forma como vendemos e como os clientes nos veem.
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Não o fazia antes da compra?
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Havia desenvolvimento de novos produtos, mas a SC e eu decidimos apostar numa estratégia, quer de fabrico quer comercial, orientada para o desenvolvimento de soluções. Não só na parte de engenharia, mas também nas vendas e no marketing. Essa tem sido a maior aposta: mudar a forma como vendemos e como os clientes nos veem."
Confesso que me estão a surpreender. A mentalidade Sonae dá-se mal quando o negócio não é a competição pelo preço.

Trechos retirados de “Não queremos ser mais um fabricante de máquinas”, publicado no Jornal de Negócios de ontem.

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