"Plantação descontrolada de novos olivais acabou por estrangular a capacidade transformadora das três únicas unidades industriais existentes na região. Os impactes ambientais são enormesQue incentivos estão no terreno para gerar estes overshoots? Não me venham dizer que é tudo plantado sem generosos apoios comunitários.
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No Alentejo, mais olival com as mesmas fábricas de extracção de bagaço de azeitona tinha de dar no que deu. Quase se esgotou a capacidade para receber o subproduto produzido nos lagares de azeite a meio da campanha de 2019/2020. E o problema ambiental que a sua actividade gera pode assumir outra amplitude, obrigando as unidades a trabalhar o ano todo, aumentando assim as emissões gasosas e o protesto das populações, como acontece na aldeia de Fortes em Ferreira do Alentejo.
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“A quantidade de bagaço é tal que o sistema existente não chega para proceder ao seu tratamento nos três equipamentos que existem na região do Alentejo”, constata ao PÚBLICO Aníbal Martins, gerente da Ucasul, empresa que tem capacidade para receber 200 mil toneladas de bagaço/ano. O industrial admite que dentro de cinco anos o subproduto (bagaço) libertado pelos lagares de azeite possa chegar às 800 mil toneladas, lembrando que a instalação de novos olivais não pára enquanto outros que foram plantados nos últimos três anos já entraram em fase de produção."
segunda-feira, dezembro 23, 2019
Faroeste
O Público de ontem publica um artigo interessante e revelador "Boom do olival no Alentejo deixa fábricas de bagaço no “vermelho”":
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