Esta semana, duas empresas, dois sectores económicos completamente diferentes. A mesma mensagem: por mais que a paisagem competitiva B2B pareça estar tomada por concorrentes estabelecidos, por mais que pareça que existem barreiras à entrada intransponíveis ... os clientes desesperam por bom serviço, os clientes desesperam por quem se dê ao trabalho de cumprir as especificações. Já nem falo de prazos, falo do cumprimento básico da especificação.
Aprendi há muitos anos que numa relação comercial puramente transaccional há três parâmetros fundamentais, o
QCD:
- Qualidade;
- Custo (Preço);
- Disponibilidade.
Se a disponibilidade for crítica o cliente pôe o preço para segundo lugar.
Se o preço for crítico, mesmo assim, o cliente está disposto a pagar mais para ter a qualidade que precisa. Sem qualidade, o propósito da transacção perde-se e tudo o resto, preço e disponibilidade é irrelevante.
Portugal, 2019, e a qualidade, como cumprimento das especificações explícitas, ainda é assunto.
Talvez um sintoma de que se continua a valorizar mais o preço de compra do que o
Total Value Ownership. Ao longo dos anos tenho encontrado a loucura dos savings nas compras e os bonus ganhos pelos
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