terça-feira, novembro 26, 2019

Problemas de um modelo

No Público de ontem Ricardo Cabral escreveu sobre a Boeing em "Tirar coelhos da cartola, uma boa estratégia?".

Sublinhei dois trechos:
"A Boeing tem poucos produtosA Boeing tem, no presente, apenas quatro tipos principais de aviões comerciais: o 737, o 787, o 767 e o 777. A produção ainda em curso do 747 deverá em breve ser descontinuada. Estes produtos vão evoluindo ao longo do tempo com a introdução de novas séries. Cada uma dessas séries tem várias variantes, e.g., em relação ao alcance, eficiência (consumo) e capacidade de transporte.
...
A busca de economias de escala e de economias de aprendizagem (learning by-doing) crescentes, que reduzem os custos de produção de cada avião, tornam também empresas como a Boeing ou a Airbus extremamente dependentes de um único produto. Se há problemas que não são detectados, podem colocar em causa a viabilidade dessas empresas."
Quando uso a figura abaixo:
 Costumo dizer que, no limite, as empresas azuis gostariam de produzir só um produto. Daí o aparecimento de empresas como a Lusomedicamenta.

Mas os problemas da Boeing são mais profundos, fazem-me recordar este postal recente sobre o perigo da subcontratação do que é crítico para o negócio, ""Innovation in manufacturing gravitates to where the factories are"".

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