domingo, outubro 06, 2019

Ver para lá do que se conhece (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.

Por que me interesso por este tema aqui no blogue pelo menos desde 2011?

Em torno de 2011 trabalhei com uma empresa que operava no sector da mobilidade, e não só, para pessoas com deficiência.

Por que nutro a paixão pelos exoesqueletos há tanto tempo? Porque recordo as cenas finais do Alien I ou II em que Ripley combate o xenomorfo vestindo um exoesqueleto usado para operar num armazém. Vi aquela cena e nunca mais a esqueci:

Ontem, durante uma caminhada matinal de 7 km continuei a leitura de “Seeing Around Corners” de Rita McGrath e sublinhei este ponto:
"What Must Be True? Creating a Plan to Learn Fast
...
The techniques described here are not about making predictions and being right. They are about generating possibilities and opening your mind to what might happen, so that as evidence gets stronger, you are ready to take action. For any future state, there are many variables that can lead to one outcome or another. What is valuable in complex systems is to be able to keep multiple possible futures in mind so that if and when they unfold, the landscape is more recognizable.
.
Intel, for instance, has employed science fiction writers, futurists, and students to produce creative works about aspects of the future, with the purpose not of making predictions, but of opening people’s  minds to emerging possibilities. Seeing around corners is about broadening the range of possibilities you consider paying attention to. Your ability to look into the future is only as well developed as the set of possibilities you are prepared to entertain."
Por causa do tal trabalho desenvolvido em 2011 acompanhei de longe ao longo dos anos as movimentações entre as empresas grandes do sector das cadeiras de rodas... a imagem que me vem à mente agora mesmo é esta:


Empresas tão preocupadas em ganharem quota de mercado umas às outras, empresas tão absolutamente concentradas no que fazem que não vêem o contexto a mudar nem vêm o mundo pelos olhos de quem devem servir. A atenção da gestão de topo é gasta em aquisições, é pulverizada a seguir e a marcar a concorrência, qual Dastardly,

em vez de tornar o seu negócio actual obsoleto.

Como não esquecer os 8 anos de inércia...

7 comentários:

CCz disse...

https://twitter.com/TurbanMinor/status/1184862683335741441?s=20

CCz disse...

https://twitter.com/thehumanxp/status/1185163697699917824?s=20

CCz disse...

https://www.ted.com/talks/hugh_herr_the_new_bionics_that_let_us_run_climb_and_dance?language=en

CCz disse...

https://www.newscientist.com/article/2226447-people-in-japan-are-wearing-exoskeletons-to-keep-working-as-they-age/

CCz disse...

https://www.washingtonpost.com/health/new-prosthetic-limbs-go-beyond-the-functional-to-allow-people-to-feel-again/2019/12/13/ac2fac10-d4ca-11e9-86ac-0f250cc91758_story.html

CCz disse...

https://www.publico.pt/2020/02/22/ciencia/noticia/projecto-portugues-desenvolve-exoesqueleto-paraplegicos-1904869

CCz disse...

https://twitter.com/ValaAfshar/status/1292617401788506114?s=20