quinta-feira, março 07, 2019

E quando Mongo "rouba" os trabalhadores?

Na parte V desta série "Como aumentar a facturação quando não se pode aumentar a produção por falta de pessoas? (parte V)" começo a abordar um tema que será cada vez mais relevante à medida que Mongo e a demografia avançarem:

Mongo vai dar poder aos makers, que poderão fazer uso de plataformas como a Crafted Society para chegarem ao consumidor. A tecnologia vai avançar para máquinas pequenas, boas para pequenas séries e trabalho customizado, que podem ser propriedade de um maker ou de uma cooperativa de makers. Ou seja, aquilo que refiro na parte IV e V sobre os carpinteiros, electricistas e outras profissões que preferem trabalhar por conta própria em vez de por conta de outrem, vai ter tendência a alargar-se a outras profissões tradicionais.

Mesmo sem Mongo, com uma demografia a gerar falta de trabalhadores, isto será cada vez mais frequente "Ohio Sonic drive-in staff quit after wages were reportedly reduced to $4/hour":
"The entire staff at three different Sonic fast-food drive-in restaurants in Ohio reportedly walked out to protest poor working conditions this past week."
Qual a alternativa? Talvez passe por coisas como esta "KitchenAid’s Key Ingredient: Investing in Workers. ‘It’s Not a Dead-End Job Anymore.’":
"Companies discover investment in workers as a way to keep churn low:
...
As the U.S. labor market continues to tighten, companies are reaping decades of underinvestment in their workers. Blame it on a wave of skilled baby boomers retiring or colleges teaching the wrong things or a lack of loyalty among younger workers. The harder it gets to find the next generation of Jenni Hannas, the bigger the headaches get in the human-resources department.
“If you’re the person who is in charge of finding staff, they want you to go out and find the unicorn,” Andrew Angyal, founder of NexGen Recruiting in Youngstown, Ohio, said. “They want all these people with 10, 20 years of experience and, if you do happen to find them, it’s a big question of whether you can pay them enough.”"
Ao escrever estas linhas não consigo deixar de pensar no aumento do lobby das empresas junto dos reguladores e governos de turno para dificultar a vida aos freelancers do futuro.

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