segunda-feira, abril 09, 2018

Shift happens (parte II)

Interessante esta evolução:
"Em 2016, a faturação da fileira têxtil e vestuário subiu 6,6%,face a 2015, um desempenho que supera as restantes industrias transformadoras e é o valor mais elevado desde 2012. O crescimento foi transversal a todos os segmentos de negócio.
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A análise regista que naquele período foram mais as empresas que encerraram do que as que foram criadas. Por isso, o universo têxtil encolheu 1,2% no biénio 2015/16. Por cada 10 empresas que cessaram atividade, foram criadas oito, revela o estudo do BdP.
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Em 2016, a rentabilidade da fileira têxtil atingiu os 10%, o valor mais alto desde 2012 e superior à média nacional (8%).
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No resultado de exploração (EBITDA), o setor também está acima da concorrência: a subida de 10% compara bem com os 2% da indústria transformadora e 7% de média nacional.
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O crédito concedido pelo sistema bancário às empresas têxteis caiu 2,5% de 2015 para 2016. Mas, registou uma subida de 1,1% em 2017.
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No final de 2017, estava em incumprimento 11,6% do crédito concedido, em linha com a média da indústria.
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O passivo do tecido têxtil subiu, em 2016, 4%, com a dívida remunerada a representar 47% do total do passivo."
Um texto que devia ser lido pelos crentes no monolitismo sectorial económico, incapazes de perceber a importância das idiossincrasias.

Trechos retirados de "Têxtil representa 2% das empresas e 5% do emprego"

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