Quem segue este blogue há algum tempo sabe que não morro de amores por Ferraz da Costa. Por exemplo:
Ferraz da Costa tem uma experiência empresarial baseada numa estratégia, a do preço mais baixo, que não é viável para a PME-tipo que pretende exportar. Tem também um problema de falta de criatividade, pensa como a
Sandy. Por isso, especulo,
tem um problema com as empresas que vão ganhar Mongo, as criativas, flexíveis e pequenas, tipo célula da Al Qaeda.
Considerando o muito que me separa de Ferraz da Costa sinto que ele aflora algo que vai ser cada vez menos
sorrateiro:
- a falta de mão de obra (demografia oblige)
- a incapacidade das chefias intermédias motivarem os trabalhadores mais novos
Cada vez mais encontro empresários a dar conta do dilema de terem chefias intermédias que só sabem comandar pela força, pelo posto, pelo poder e isso não funciona com a geração mais nova. O que vão fazer com essas chefias?
Cada vez mais encontro empresários a dar conta do dinheiro não chegar para motivar as gerações mais novas.
Acrescento ainda, os políticos de todas as cores falam da formação de caneta e papel como o futuro, mas a economia está a precisar é de outro tipo de trabalhador. É a vida!
Acrescento mais ainda, a indústria tem de aprender a investir na
atracção das pessoas mudando o discurso, falando das possibilidades e reconhecendo o lado negro do discurso de mendigar apoios e subsídios.
BTW, gostava de ver uma investigação sobre o Forum para a Competitividade. Quem o financia? Como é possível que uma economia dinâmica tenha um dinossauro à frente de uma organização como esta.
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