segunda-feira, janeiro 29, 2018

"Giants invariably descend into suckiness" (parte II)

Parte I.

Quem ao longo dos anos segue este blogue, conhece a minha metáfora de Mongo sobre o mundo económico para onde caminhámos, e sobre como esse mundo representa um distanciamento face ao paradigma que formatou as universidades e os cursos de economia e gestão, moldados nos modelos da produção em massa, da escala, daquilo a que chamo de Metropolis ou Magnitogorsk, crentes na racionalidade das decisões.

Quem conhece a metáfora de Mongo, olhe bem para o tweet que se segue:


Reparem:
"a big shift away from standardized mass market products to tailored creative products, leading to a significant fragmentation of product businesses"
Como isto é nem mais nem menos o que aqui dizemos desde Novembro de 2007:
"Se Chris Anderson tiver razão, e espero bem que sim, trata-se de uma esperança, para as sociedades dos países pequenos. Quanto mais aumentar o poder da cauda longa, mais oportunidades de negócio existirão, para as pequenas empresas, rápidas e flexíveis que apostarem na diferenciação, na diversidade, na variedade. A cabeça pode ficar para os asiáticos, mas a nata das margens, essa ficará para quem, como dizia Jesus Cristo, tiver olhos para ver, e ouvidos para ouvir, a corrente, a tendência de fundo."
Na parte III vamos mergulhar nas implicações das produções "on demand" para na parte IV analisarmos o artigo sobre as cervejas artesanais e o seu simbolismo.








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