"Frequentei o 7º, 8º e 9º ano de escolaridade na Escola Comercial Oliveira Martins no Porto, uma escola criada algures no final do século XIX pela iniciativa de comerciantes para formar e preparar os seus trabalhadores. Recordo isto porque sinto que é para aí que vamos novamente, em vez de uma escola obrigatória destinada a formar legiões de robots necessários para operar acriticamente as sociedades do século XX, em vez de uma escola que pretende eliminar as nossas diferenças de idiossincrasia e nos tenta enformar para sermos cidadãos "normais", em vez de uma escola que prepara as crianças de Pousafoles do Bispo para serem iguais e trabalharem como as pessoas de Lisboa, o que só as levará a detestar, ou ignorar, ou nunca equacionar que um futuro também é possível em Pousafoles do Bispo, vamos precisar de escolas sem programa definido em Lisboa, escolas destinadas a reviver as sociedades locais, as economias locais, os orgulhos locais."Agora começo a encontrar com cada vez mais frequência isto:
Num país com outra cultura talvez a solução passasse por uma solução muito simples, os empresários em torno de uma associação sectorial pagavam a formação profissional e o governo cortava um valor equivalente nos impostos a cobrar.
3 comentários:
Mas depois é quem que formataria os alunos para o socialismo vigente?
Na anterior legislatura os currículos foram definidos com metas anuais muito detalhadas, preparando o ensino para se organizar em função de exames nacionais normalizados.
O socialismo vigente avançou, para grande escândalo de PSD e CDS, com experiências de autonomia e flexibilidade curricular: http://www.dge.mec.pt/autonomia-e-flexibilidade-curricular
é preciso mudar alguma coisa para que o essencial fique na mesma
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