Duas empresas em que estou a trabalhar actualmente, e que pertencem a sectores económicos diferentes em cidades diferentes, identificaram como o seu problema principal a falta de um processo estruturado.
No livro "Balanced Scorecard - Concentrar uma organização no que é essencial" uso a metáfora de uma rua para ilustrar a importância dos processos para o fluxo do trabalho, comparando a moderna Avenida da Boavista no Porto, uma estrada larga e recta, com a Rua do Bonjardim, uma rua pré-Marquês de Pombal, cheia de curvas, constrangimentos e irregularidades.
Na consultoria e formação uso a metáfora do fluxo, do caudal:
"(processos são fluxo, são caudal, são vontade de cumprir um desígnio, são horizontalidade" (fonte)
"A versão obsoleta da ISO 9000, a de 2000, define processo como: “conjunto de actividades interrelacionadas e inter actuantes que transformam entradas em saídas”, não tem nada a ver com papeis, é acção, é transformação, é fluxo." (fonte)
"Um processo existe para cumprir uma finalidade: um processo é transformação, é acção, é fluxo, é aquilo que fazemos para contribuir para o negócio." (fonte)Em "Liberate Your Team with Clearer Processes" encontro:
"At their heart, effective processes are not about adding red tape — they are about enabling “flow.”
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Wherever there is an activity that happens repeatedly in your business, there is a potential flow. As a leader, you have the choice to leave this flow to chance, to control it, or to channel it.
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Think of a river. If the banks are not strong and defined, the river dissipates across the countryside and has little force. This is like the operation in which employees are given little guidance, and whose efforts meander or collide. Another river may have locks that strictly regulate how much water can flow when and where. This is a company that tries to control every step every employee takes every day. The entire system is rigid and slow, because management can never keep up with the exceptions and re-prioritizations, and employees’ time is consumed by filling out forms and following procedures.
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By contrast, a company with effective processes is like a river with strong banks. People’s attention and energy are channeled where they will have the most impact. The work environment, habits, tools, and methods guide people into doing things right the first time, based on a continually evolving set of shared best practices. No locks are required: Instead, employees are liberated to focus their creativity on developing new best practices, delighting customers, noticing changes in the competitive landscape, or tackling their company’s next moon shot.
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Designing processes this way involves looking at how work naturally gets done and where simple structures can increase the throughput of value"
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