domingo, fevereiro 19, 2017

"conversa de diletante sem skin-in-the game"

"Na sua coluna no Expresso da semana passada, o jornalista Nicolau Santos
...
afirma que “o salário mínimo não pode nem tem de depender da produtividade.” Mas ele esquece-se de discutir o elo principal que liga os dois: a competitividade. O custo em produzir mais uma unidade é dado pelo rácio entre o salário e a produtividade. Se o primeiro sobe e o segundo não, a empresa tem de aumentar o preço em relação aos seus concorrentes. O salário, mínimo, médio, ou máximo, não só pode, como tem de depender da produtividade, se o trabalhador quer vender o que produz no mercado."
Recordar "Competitividade e produtividade" e "Uma das minhas missões"

Aumentar os custos laborais unitários sem aumentar o preço unitário só é possível se se conseguir aumentar a produtividade:

  • produzindo mais por unidade de tempo;
  • produzindo o mesmo com menos pessoas;
  • produzindo coisas com um valor acrescentado potencial superior.
Sem uma destas opções o destino é o desemprego.

Portanto, conversa de diletante sem skin-in-the game, o habitual nele.

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