Um artigo que me interessou foi este:
Fiz logo a "ponte" para:
- a micro-empresa que este ano teve de recorrer ao trabalho temporário, contra sua vontade, porque não conseguia contratar ninguém;
- a empresa grande portuguesa que auditei este ano e que me disse que contrata todos os que lhe batem à porta porque não há pessoal;
- a pequena empresa do interior onde estava e apareceram dois jovens brasileiros sorridentes a pedir trabalho. Na semana seguinte já os vi a dar no duro.
"Os papéis inverteram-se: agora são as empresas que se promovem junto dos candidatos a emprego"O reshoring e Mongo are making indústria portuguesa great again.
Oiço agora na rádio que o primeiro-ministro falou de educação ... não ouvi mas desconfio que fez o papel que aquele treinador brasileiro desencorajava:
"Não tentem marcar o segundo golo antes do primeiro!"Ainda há dias um inquérito concluía que uma percentagem elevada de jovens tinha mais qualificações do que aquelas que o seu emprego actual exigia.
BTW, é tão interessante o que o alinhamento de um jornal com a situação faz: agora que o partido no poder é aquele com que o Expresso alinha, os call-centers deixaram de ser um centro de exploração e passaram a ser algo de muito positivo.
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