"Para escolher entre alternativas, não basta selecionar uma e rejeitar a outra, é preciso mostrar que entre duas insustentabilidades não serve para nada escolher uma e deixar tudo o resto na mesma.
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Quatro décadas depois, os comunistas portugueses pretendem abandonar o euro e reestruturar a dívida, como se ignorassem que isso destruiria as poupanças que os portugueses aplicaram em títulos de dívida e faria desaparecer dos balanços dos bancos as aplicações em dívida pública portuguesa. Destruídos os últimos vestígios de capital existente em Portugal, não poderia haver recurso ao Banco Central Europeu e não se poderia emitir novos títulos de dívida. Na borda do abismo, seria o passo em frente revolucionário."
Trechos retirados de "Próximo do abismo"
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