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E continuo no mesmo registo de sempre:
- Qual foi a diferença homóloga do acumulado das exportações nos primeiros seis meses? E a resposta é (alterei a formula de cálculo):
- Sem combustíveis como se comparam os primeiros seis meses de 2016 com os de 2015? (alterei a formula de cálculo)
Segue-se uma comparação homóloga em vários sectores (a preto o desempenho no trimestre, a vermelho o desempenho no quadrimestre, a azul nos primeiros 5 meses e a verde nos primeiros 6 meses. A percentagem representa a variação no período homólogo):
- as exportações de mobiliário cresceram 59(77(14%) 95(14%) 99(12%)) milhões de euros;
- as exportações de máquinas, aparelhos e material eléctrico cresceram 49 (84(6%) 134(8%) 166(8%)) milhões de euros;
- as exportações de produtos farmacêuticos cresceram 45(59(23%) 61(18%) 92(22%)) milhões de euros;
- as exportações de vestuário e seus acessórios de malha cresceram 41(73(12%) 98(13%) 105(11%)) milhões de euros;
- as exportações de plásticos e suas obras cresceram 37(54(6%) 57(5%) 41(3%)) milhões de euros;
- as exportações de aeronave e outros aparelhos aéreos cresceram 26(13(16%) 15(16%) 29(26%)) milhões de euros;
- as exportações de produtos cerâmicos cresceram 16(19(9%) 28(10%) 33(10%)) milhões de euros;
- as exportações de borracha e suas obras cresceram 15(19(5%) 22(5%) 33(6%)) milhões de euros;
- as exportações de cortiça e suas obras cresceram 15(26(9%) 29(8%) 34(7%)) milhões de euros;
- as exportações de aparelhos de óptica e fotografia cresceram 15(18(8%) 23(9%) 21(6%)) milhões de euros;
- as exportações de calçado cresceram 10(19(3%) 18(2%) 18(2%)) milhões de euros;
- as exportações de plantas vivas e floricultura cresceram 10(12(40%) 14(37%) 14(34%)) milhões de euros;
- as exportações de animais vivos cresceram 14 (29%) 16(27%) milhões de euros;
- as exportações de frutas cresceram 8 (5%) 5(3%) milhões de euros;
- as exportações de papel e pasta cresceram 27 (4%) 22(3%) milhões de euros;
- as exportações de preparados de produtos hortícolas e de fruta cresceram 10 (5%) 13(6%) milhões de euros;
- As exportações de automóveis -84(-3%)
Números retirados do Boletim do INE sobre o comércio internacional publicado ontem.
No mesmo período as francesas cresceram 40% e as italianas 42%.Entre 2002 e 2014 as export alemãs d bens e serviços cresceram uns excepcionais 84%, as espanholas uns bons 70% e as tugas uns medíocres 80%— Carlos P da Cruz (@ccz1) August 7, 2016
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Conclusão, o problema não é o euro, o problema é um estado demasiado gordo para esta economia. Como alguém escrevia num tweet que não consigo recuperar, a culpa não é do euro mas sim dos políticos imaturos que nos pastoreiam.
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BTW II, claro que os jornais que navegam na órbita do governo tinham de arranjar um título catastrofista como este "Exportações de bens estão a ter o pior ano desde 2009". É preciso arranjar desculpas para o descalabro nas contas do orçamento.
3 comentários:
boas meu caro!
as noticias são relativamente positivas ao nível do mundo das PME's.
queria destacar a cerâmica, um crescimento de 10% num cenário em que a construção a nível europeu e americano não está a crescer por aí além, é extraordinário! mesmo!
e é resultado de investimentos feitos na indústria.
já falei disso antes, e o primeiro caso que referi foi o das conservas. em 2 anos, a Bom Petisco fez uma nova fábrica nos Açores, a Freitas Mar adquiriu umas antigas instações e fez nova fábrica, os de Peniche contrataram umas 100 pessoas, e agora a Ramirez está a fazer a nova fábrica em Lavra. seria natural que as exportações deste segmento crescessem bastante, o que tem acontecido ao longo dos últimos 3/4 anos.
a mesma coisa para a cerâmica. foram feitos investimentos, é natural que continue a evoluir positivamente!
em relação aos dados gerais, creio ser importante distinguir o que é resultado de PME'e e de multinacionais.
por exemplo,as exportações de cerâmica, cortiça, tÊxteis, calçado, é essencialmente feita através de empresas portuguesas, com decisões em Portugal.
outros, como automóvel, farmacêutico, etc, dependem essencialmente de decisões de multinacionais.
ambas têm corrido bem.
ps. em relação ao mobiliário, consegue distrinçar o que é assentos para automóvel do resto? porque os assentos são da responsabilidade de decisões da Faurecia e outras tais, enquanto que o restante depende de centenas de PME's em todo o país.
o crescimento do mobiliário, creio, está bastante assente nos assentos. a Faurecia tem crescido, e a Antolin pretende fazer uma nova fábrica em Mangualde, portanto, creio que vão continuar a crescer.
mas as de mobiliário propriamente dito, não tenho a certeza. creio que vão continuar a crescer, mas a um ritmo bem menor, até porque haviam várias exportadoras dependentes de Angola.
abraço!
Bruno
Temas que já tínhamos abordado.
Conhece estes números?
http://www.apima.pt/news#
Assentos crescem 21%
Mob. Casa e Outros Fins crescem 8,5%
Colchoaria crescem 19,7%
Abraço!
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