.
A única preocupação é que as empresas grandes ao obterem para si benesses, para supostamente aumentarem mais as exportações, consigam prejudicar as PME onde a vida económica do país realmente acontece.
.
O socialismo de biombos, carpetes e corredores de que falo é isto:
- Fora dos palácios há uma multidão que não precisa de orientação
- Comecemos pelo ponto nº1
- Acerca do choradinho e das queixinhas ...
- Biombos e carpetes
"De um lado, estava o primeiro-ministro acompanhado pelos ministros da Economia e dos Negócios Estrangeiros; do outro, "duas dezenas de empresários", entre os quais estavam os líderes da Semapa, Auto-Europa, Mota Engil, Galp e Continental Mabor. O objectivo era "ouvir os empresários sobre o que fazer para reforçar as exportações", adiantou o comentador."Tudo exemplo de empresas em que o negócio é preço.
.
Muitos, talvez a maioria dos empresários que conheço e que fazem parte da economia dinâmica que exporta à custa de valor acrescentado nos sectores tradicionais não tem tempo para fazer estes números de beija-mão no palácio. Há muito que seguiram este conselho "O que o país precisa é de PME's competitivas que façam by-pass ao estado, que compitam no mercado global."
Trecho retirado de "António Costa chama empresários a São Bento".
2 comentários:
esta é uma abordagem, digamos que, limitada, bastante redutora da realidade.
ou seja, vão os mesmos de sempre aos lugares do costume, bla bla bla. enfim. uma estupidez.
é óbvio que é importante ouvir esta gente, estas grandes empresas, mas são de tal dimensão que na prática, vivem per si. o apoio do governo até acaba por ser limitado.
o que importa é falar com as associações, tanto a nível geográfico como sectorial, ir ao micro, perceber o que se tem que fazer.
e já agora, há algo neste governo que me inquieta. muitas vezes, o melhor mesmo é não fazer nada. simplificar. por exemplo, no combustível. aumentaram o imposto, e agora estão a criar um regime especial na fronteira, em que vai haver um controlo qualquer, e depois em função da evolução do preço do petróleo vai variar o imposto, etc etc. ou seja, mais complicação, mais entropia, mais estudos, mais tempo perdido. a mesma coisa com o IVA da restauração. se querem baixar, nada a apontar. agora, as refeições têm um valor, as bebidas outro, e se a oferta do local for em pacote (tipo menu), ou descrimina todos os itens com o respectivo valor e IVA, ou é tudo taxado a 23%. ou seja, mais entropia, mais alterações na lei, alteração nos sistemas de facturação, alteração nas ementas, alteração em tudo! mais complicação. e, pelo menos a meu ver, a ideia deveria ser o contrário. simples, linear.
outra miopio deste governo, a meu ver, tem a ver com a fixação que eles têm pela banca, para que a banca facilite o acesso ao crédito às empresas. não consigo perceber. todas as empresas saudáveis que conheço estão a ser inundadas de ofertas de crédito, spread's ao nível do crédito habitação! uma loucura! e o governo quer aumentar a liquidez Às empresas como? os bancos não querem emprestar a empresas com risco, até pelas imparidades que hoje estão na conversa do dia, portanto, mesmo que tenham dinheiro, não vão emprestar a empresários em dificuldades. logo, para quê esta fixação de aumentar o valor disponivel pela banca???
aliás, se quiserem efectivamente criar liquidez na economia, que paguem a tempo e horas, que nos últimos meses começaram a derrapar.
enfim.
Sublinho esse "todas as empresas saudáveis que conheço estão a ser inundadas de ofertas de crédito, spread's ao nível do crédito habitação! uma loucura!"
Confirmo!
Enviar um comentário