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Interessante e importante esta evolução, que associo à economia transaccionável, quando ao mesmo tempo assistimos, apesar do dinheiro injectado no mercado interno para estimular o consumo, a uma redução da actividade económica, "Insolvências aumentaram quase 20% no primeiro trimestre":
"Em termos sectoriais, os serviços dependentes da procura interna continuaram a ser os mais afectados, concentrando a maioria das insolvências e do seu aumento. Destaque para o comércio a retalho (+13,4%) e por grosso (+20,6%) e para a restauração (+38,3%).Verdade seja dita que é também na restauração que se constituem mais empresas, sinal de mais turbulência nesse sector. O sector da restauração é também, de longe, o que mais contribuiu com a criação de postos de trabalho.[Moi ici: Turismo?] O sector do comércio por grosso e a retalho contribuiu para mais desemprego.
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Pelo contrário, a criação de empresas em Portugal desacelerou [Moi ici: Estranha palavra escolhida esta de desaceleração, dado que a criação de empresas diminuiu] nos primeiros três meses de 2016. Segundo os dados da Ignios, no período entre Janeiro e Março nasceram 10.920 empresas no país, o que equivale a 120 novas entidades por dia. Este valor representa uma quebra de 6,5% face ao mesmo período do ano passado, com menos 414 empresas constituídas."
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Interessante notar que segundo os dados do IEFP em 27 rubricas de actividade económica medidas, o desemprego mensal cresceu em 13 e baixou em 14. Em Março de 2015 o desempenho tinha sido de 1 subida e 26 descidas.
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Quer isto dizer que as pessoas estão a usar o aumento do rendimento para desalavancar dívida? Ou está aqui o efeito do comércio online? Ou o aumento de importações?
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Quer isto dizer que as pessoas estão a temer problemas futuros e estão a preparar-se para melhor os enfrentar?
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BTW, já viu algum jornal a anunciar os números do desemprego publicados pelo IEFP durante o fim de semana?
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