quarta-feira, março 09, 2016

Não é um sprint é uma ultramaratona

Recordando os factores de sucesso para uma estratégia de luxo ao ler:
"O presunto mais caro do mundo – um pata negra com uma edição muito limitada
...
por ano apenas 80 exemplares chegam ao mercado e são todos vendidos ao domicílio e através da internet"
 Pensei logo em:
"Volume and market share must remain within strict limits: Observing volume and market share limits - especially if limited editions have been promised - is a must in the luxury goods market. Companies have to resist the temptation to go for a “bigger” volume or market share, no matter how attractive this may seem in the short term."
Pelo título "Presunto mais caro do mundo está a 45 minutos da fronteira" fico com a ideia de que pensam: se é feito tão perto, cá também se pode fazer o mesmo. Recordar o que escrevi recentemente sobre o vinho espanhol. Para ter um artigo de luxo não basta ter um produto, é preciso ter uma mística, uma estória, um sentimento, voltando a Hermann Simon:
"The primary factor in price setting is the customers’ willingness to pay: Willingness to pay is decisive, while variable costs play a relatively smaller role"
Ou seja, não é um sprint é uma ultramaratona.

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