quarta-feira, fevereiro 03, 2016

Lições do calçado português (parte I)

A revista Exame deste mês de Fevereiro de 2016 traz um artigo dedicado ao calçado português intitulado "A Atracção das Marcas". O artigo encerra vários ensinamentos que podem ser generalizados.
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Por exemplo, encontrei este trecho:
"Recusar um cliente que quer pôr o seu nome no nosso produto e compra 50 mil pares para defender uma marca que vende poucos pares é difícil. Aconteceu-me isso duas vezes. Recusei com a força da ambição de fazer a marca vingar e vir a ter melhores margens no futuro." 
 E este outro:
""Apostámos na exclusividade do produto. Tivemos clientes como a Scholl Retail, que quis vender os nossos sapatos para a Dr. Scholl, e recusámos, conscientes de que ficávamos a perder em encomendas, no imediato, em nome do reconhecimento futuro da nossa identidade, e era essencial assumir que tínhamos deixado de trabalhar para private label (outras marcas)". refere o gestor."
Dois exemplos concretos do que escrevi aqui em Agosto de 2008, "The Most Important Orders are...":
"Once markets and their characterístics are agreed, a company starts to gain control of its strategy. Then it is able to judge whether a piece of business fits its strategic direction. Thus, from there on in,
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the most important orders are the ones to which a company says 'no'.
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These mark the boundaries by declaring the segments of a market in which a company decides it does not wish to compete. Whithout this level of clarity, all orders are deemed to be equally attractive. By definition that cannot be. But without a mechanism for knowing how to judge, appropriate decisions cannot be made.""
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Trecho retirado de "Manufacturing Strategy - Text and Cases" de Terry Hill.


Este foi um tema que deu polémica no último Workshop sobre o Balanced Scorecard , dá sempre.
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E a sua empresa, tem um algoritmo, um esquema, um conjunto de regras, uma estratégia, para tomar este tipo de decisões?


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