segunda-feira, agosto 24, 2015

Acerca da concorrência imperfeita

Esta reflexão "Your competitive advantage — is YOU!" e esta outra "14 Unfair Advantages You Don't Realize Your Startup Has"[Moi ici: Esquecer a referência a startups, serve para qualquer PME] chamam a atenção para o que pode tornar a concorrência imperfeita, para o que pode fazer irrelevante o poder das empresas grandes.
.
Um aviso para os que se preocupam demasiado com a concorrência acabando por não ter vida própria, teleguiados pelo que faz o grande em vez de construírem o seu próprio caminho.
.
Um aviso para os que se comportam como Saúl ou dão demasiados ouvidos a gente que pensa como Saúl.

5 comentários:

Unknown disse...

É um excelente artigo.
Embora possa estar enganado, a percepção que tenho é que o nosso tecido empresarial está recheado de pessoas que acham esta perspectiva muito interessante mas são incapazes de incorporar em esta forma de ver e sentir o mercado, e ainda mais dificuldade em passar esta experiência para a cultura da empresa(s) que lideram.
Como se pode mostrar às pessoas (lideres inclusive) que este tipo de perspectivas é muito válida e até mais prazerosa?!
Como se consegue "ensinar" estas formas de "vender" às pessoas, mesmo sabendo que todos os dias compram este tipo de "serviço/produto"?

CCz disse...

Caro Armando:
"a percepção que tenho é que o nosso tecido empresarial está recheado de pessoas que acham esta perspectiva muito interessante"

Por que escreveu isso?

Infelizmente não tenho essa perspectiva.

CCz disse...

Acho que a melhor forma de convencer é o exemplo dos pares. Uma referência de um par respeitado que mostre que há outra via.

Unknown disse...

Quando escrevo "a percepção que tenho é que o nosso tecido empresarial está recheado de pessoas que acham esta perspectiva muito interessante" quero dizer que as pessoas até compreendem, até aceitam que assim seja, mas quase sempre funciona bem "na casa dos outros". Não existe coragem ou visão suficiente para se incorporar esta percepção na cultura da sua empresa.
A grande maioria das pessoas com quem discuto ou partilho este tipo de assunto, concordam em ser diferentes, em evitar o confronto directo, em evitar a concorrência pelo preço, então quando se fala em vender mais caro toda a gente fica com um brilho nos olhos, mas na hora de fazer diferente não há coragem e discernimento pessoal suficiente para acreditar nas suas vantagens e capacidades e fazer realmente diferente.
Quase sempre acabam por olhar para o que os outros fazem, conhecer e reconhecer as maiores qualidades e depois dão tiros nos pés procurando competir (fazer igual) ao que os outros fazem de melhor.
Por um lado dizem que faz sentido ser diferentes, acreditando ser possível através das suas potencialidades, mas na hora de concretizar acabam por ir contra o melhor dos outros, copiando-os embora em contextos diferentes, acabando por cair em contradição entre o dizer e o fazer!

Cumprimentos

CCz disse...

Caro Armando,

Pois, isso já está mais próximo do que penso. Espero amanhã escrever um postal sobre o tema.

Abraço!