quarta-feira, setembro 17, 2014

Tornar a competição imperfeita, alterando as regras (parte III)

Parte I e parte II.
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Comecemos por "Quando é que a estratégia de uma empresa deve começar por equacionar a mudança do mercado onde actua, ou como actua?"

  • Quando perante um mercado interessante, uma empresa encontra concorrentes bem posicionados e não dispõe dos recursos para os suplantar.
  • Quando perante um mercado pouco interessante, uma empresa reconhece que não tem recursos para o tornar mais atractivo.
  • Quando perante um mercado, uma empresa pressente que alterações associadas a evoluções políticas, sociais, legislativas ou técnicas, criarão uma turbulência que tem de ser agarrada como uma oportunidade, ou que tem de ser tratada como uma ameaça a minimizar.
Não mudar de mercado, onde e/ou como actua, significa continuar, ou ir parar a um terreno onde não tem vantagem, significa continuar a correr atrás do prejuízo.
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"Sempre se trabalhou assim" mas agora o mundo ficou mais pequeno (pode ser a China, pode ser a SCUT que abriu o mercado do interior aos concorrentes do litoral, pode ser a concorrência digital, pode ser a perda de poder de compra dos clientes, pode ser o aparecimento de uma tecnologia que torna a nossa oferta obsoleta, pode ser a mudança de gosto dos clientes, pode ser a percepção de que está a aparecer um nicho interessante de clientes que querem e procuram algo novo que não é só um produto novo, ...)
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Como Alex Osterwalder costuma dizer "Business models inevitably expire like yogurt in the fridge", algures no tempo, o mercado onde se actua e/ou como se actua ficam obsoletos para uma empresa.
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Continua.

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