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No ano passado, as circunstâncias empurraram uma empresa para uma alteração da sua actividade, uma alteração forçada do seu modelo de negócio. Fizeram uma mudança, depois, outra mudança e, depois ainda, mais outra mudança.
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Apalparam o terreno, provaram a validade, a superioridade do novo modelo de negócio.
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Agora, estão prontos para escalar o modelo. Contudo, as dificuldades de tesouraria obrigam a um ritmo lento.
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Na altura pensei na possibilidade de capital externo, capital de sócios-temporários, ser empregue para acelerar a escala e aproveitar o sucesso do novo modelo de negócio.
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Entretanto, à noite ao ler a história da ascensão e queda de Veneza no livro "Why Nations Fail" de Daron Acemoglu, encontrei:
"One of the key bases for the economic expansion of Venice was a series of contractual innovations making economic institutions much more inclusive. The most famous was the commenda, a rudimentary type of joint stock company, which formed only for the duration of a single trading mission. A commenda involved two partners, a “sedentary” one who stayed in Venice and one who traveled. The sedentary partner put capital into the venture, while the traveling partner accompanied the cargo."Sorri, porque a tal empresa podia beneficiar de algo assim, porque o seu novo modelo de negócio está a girar em torno de matéria-prima que vem em contentores que compram, transformam e vendem.
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