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"A empresa começou por fabricar moldes para a indústria automóvel e tem vindo a expandir-se e a especializar--se na construção de moldes de alta precisãoHá dias numa sessão com empresários alguém apresentava-me um empresário como tendo uma fábrica de meias. Essa informação foi prontamente complementada com um reparo, fabrico de meias para esquiar. Especialização, especialização, especialização...
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A estratégia tem sido focada na constante especialização na precisão dos produtos. Fixar-se nos mercados exigentes e com maior poder de compra é o caminho defendido
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a crise, “felizmente, não tem tido impacto” na indústria dos moldes e em particular na sua empresa. A atividade da LN Moldes até “está em crescimento”, devido à sua especialização.
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devia haver uma parceria mais vincada entre o ensino superior e o tecido empresarial “para que os engenheiros, quando terminassem a licenciatura e o mestrado, soubessem mais sobre a realidade nas empresas”."
2 comentários:
http://postimg.org/image/ne4q37k3b/
excelente exemplo,a LN mais do que moldes deve ser vista como uma empresa de engenharia.
tem a vantagem de ter um segmento de plásticos bastante competitivo, porque um dos problemas do sector dos moldes em Portugal é exactamente esse, o sector dos plásticos não acompanha a sofisticação dos moldes, o que prejudica estes últimos.
outro excelente exemplo:
De onde vêm os candeeiros da Massimo Dutti? De Portugal, pois claro
A Latoaria Ponte Rol ilumina há 32 anos. A empresa familiar, fundada nos anos 1980, conta hoje com 21 colaboradores e um volume de negócios de 700 mil euros. Trabalha em iluminação decorativa, dos candeeiros mais clássicos aos mais modernos e contemporâneos. Joaquim Pedro, que gere a empresa com o irmão, conta que tudo começou com o pai, que “aprendeu a profissão numa latoaria de família que havia em Lisboa, na encosta do Castelo”. Uma característica que distingue a empresa, que entretanto se mudou para Torres Vedras, é a organização horizontal. “Somos uma equipa bastante unida, somos todos empregados da empresa”, resume, para indicar que não há diferenças entre patrões e funcionários.
No final da década de 1990, com o início de atividade, Joaquim Pedro e o irmão quiseram apostar logo na exportação. Primeiro em Valência, depois Milão, Frankfurt e Paris e mais tarde Holanda e Inglaterra. Razão pela qual quase todos os clientes são estrangeiros, incluindo a espanhola Massimo Dutti, cujos candeeiros de todas as lojas a nível mundial são feitos pela Latoaria Ponte Rol há quatro anos.
Numa primeira fase, a empresa procurou parceiros de negócio e representantes em países europeus. No entanto, a crise alterou a estratégia e, a partir de 2011, começou a “procurar comerciais nos países para vender diretamente às lojas, aos designers ou arquitetos”. Nos últimos tempos, os países nórdicos, nomeadamente Noruega, Suécia e Dinamarca, têm procurado os candeeiros da empresa, que aposta em produtos de qualidade e num design exclusivo e apenas vende para mercados consolidados. Nas economias emergentes, “teríamos de competir com chineses e indianos, uma guerra perdida”, explica Joaquim Pedro.
Para o futuro, o objetivo é consolidar as vendas e, a curto prazo, apostar nos mercados italiano e alemão, com a ajuda da CGD, parceria que ajudou a “profissionalizar a empresa. A Caixa tem sido um grande apoio, uma alavanca para as nossas exportações, com produtos que outros bancos não têm e pela confiança que o banco do Estado tem em nós”. 2013-11-19 10:01Diana Quintela, Dinheiro Vivo, Diário de Notícias
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