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Ontem, via twitter, disseram-me: "pior do q os prejuizos foi a queda no VN da crioestaminal. em 2 anos passaram de 13M p 5 ou 6 se nao estou em erro."
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Escrevo isto a propósito desta notícia de ontem, "Crioestaminal investe 750 mil euros em laboratório em Cantanhede":
"O diretor-geral e presidente da comissão executiva da Crioestaminal, André Gomes, disse à Lusa que, depois desta expansão, a empresa vai ficar com uma área laboratorial total de 600 metros quadrados, o dobro da atual.Numa outra notícia, "Crioestaminal aposta na internacionalização para contornar quebra de 20%" pode ler-se:
"Esta expansão vai permitir-nos ter uma maior área de armazenamento de células estaminais do sangue do cordão umbilical, nomeadamente ter uma capacidade para cerca de 300 mil amostras, o que nos coloca na posição de segundo maior banco de sangue do cordão umbilical da Europa", afirmou André Gomes."
"Nos últimos dez anos, a empresa guardou “mais de 50 mil amostras de células estaminais"Só estou a trabalhar mentalmente com os dados que encontro na net, não tenho mais informação.
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Nos últimos 10 anos guardaram cerca de 50 mil amostras ... agora querem fazer uma ampliação para poderem guardar o equivalente a mais 60 anos de actividade ao ritmo anterior? Fará sentido?
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Não conheço o negócio da Crioestaminal mas tento interpretar esta decisão de expansão:
- será que é, pura e simplesmente, para aproveitar dinheiro fácil do QREN?
- será que é para conseguirem uma expansão da actividade a nível nacional e internacional à conta de um custo unitário mais baixo, para suportar preços mais baixos?
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Quanto à opção 2 - Se sim, será que o negócio da Crioestaminal é preço? Não será antes não-preço? Sei lá, segurança, previdência, precaução...
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Não faria mais sentido investir o dinheiro na melhoria do posicionamento da Crioestaminal na mente dos potenciais clientes?
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A primeira regra é: "Better before cheaper"
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