domingo, abril 14, 2013

É por aqui

É por aqui, como defende a Sandra Alves, que passa o futuro de uma sala de aula capaz de vencer o desafio da internet, uma excelente comunicação em "Confessions of a Converted Lecturer: Eric Mazur":


A sala de aula como um espaço de interacção... antes da aula os alunos estudam a matéria, a aula é para discutir dúvidas e resolver problemas
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Uma nota pessoal: no meu 10º e 11º ano tinha uma nódoa nas minhas notas, não conseguia tirar mais de 15 ou 16 valores no final do ano. Quando cheguei ao final do 1º período do 12º ano... 15 valores. Por que não conseguia melhor? E comecei a fazer uma coisa que nunca tinha feito, comecei a estudar a matéria em casa antes da professora a dar. Quando chegava às aulas, elas serviam-me para esclarecer dúvidas, absorvia ou percebia melhor o que a professora dizia. Resultados?
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19 valores no final do 3º período (escola pública) e 19,7 valores no exame nacional!!!
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Antes de testar o novo modelo, recordo que desanimado tive uma breve conversa com a professora... não recordo ao pormenor o que dissemos, recordo sim que ela me animou a melhorar. 30 anos depois, quando vejo a senhora na missa mensal que frequento quando vou ao Porto ao Domingo, recordo sempre com carinho a força que ela me deu naquela conversa.

3 comentários:

lookingforjohn disse...

Quando terminei o 12º ano (já a trabalhar) fiz uma prova de ingresso que me correu mal. Na verdade não gostava muito daquilo, mas era a saída possível.
Anos depois de já estar a trabalhar, decidi avançar e tive que fazer uma prova de ingresso do 12º ano (deve lembrar-se disso :P). Preparei-me sozinho, em casa e com a ajuda duma explicadora. Naqueles dois meses a explicadora esteve comigo umas 4 a 6 vezes e o trabalho foi: enunciar o que devia estudar e algumas orientações de base; eu depois voltava e ela avaliava o meu trabalho, esclarecia-me, e nova remessa de orientações e temas para trabalhar em casa.
Tive 20,0 valores (mesmo considerando que já era aluno de 15-17 na disciplina, isso tinha sido há uns 10 anos, por isso, só com 2 meses de preparação, e enquanto continuava com a profissão, acho que este 20 não foi mau... :D).

Também aqui em casa, a S fez aquela inversão de carreira que conhece (de Eng. para Enf.). Teve que fazer provas de ingresso a duas cadeiras daquelas que chumbam a maioria dos alunos no ensino normal. Tempo de preparação = 6 meses. Método e apoio = trabalho em casa e esclarecimentos pontuais com uma explicadora e uma professora. Notas = 17,7 e 19,5.

Citando CCz: LOL.

E, a sério: saber-se o que se quer; trabalho fora da sala de aula; acompanhamento com propósitos bem definidos; trabalho individual; maturidade.
Já sei, já sei, é difícil esperar tudo isto de jovens até aos 18 anos (p.e. a maturidade e o saber-se o que se quer), mas também por aí podia equacionar-se a reformulação do método de ensino...

Ken Robinson rules.

P.S.: Bom Domingo! (lindo dia de Primavera). Aqui por casa, a mãe está de serviço, o pai e o filhote vão até ao parque ver os pássaros, os patinhos, o lago). Aprender um bocadito de matérias alternativas, eu diria... :)

CCz disse...

http://www.fastcompany.com/3007951/tech-forecast/simple-khan-academy-interface-hack-improved-learning-5

CCz disse...

http://www.forbes.com/sites/michaelhorn/2013/03/21/special-k-dont-sleep-on-khan-academy-knewton/