"as encomendas na China "têm que ser em maiores quantidades e pagas à cabeça". Nesta conjuntura internacional, nem as marcas ‘premium' arriscam. "As encomendas são mais contidas, mais em cima da estação", além que as marcas têm "condições de pagamento mais flexíveis""
"O regresso das grandes marcas "explica-se pela subida de preços na Ásia", quer pelo aumento dos custos de produção quer por via cambial. A colocação de encomendas em Portugal permite ainda tomar decisões depois de ver a reação dos consumidores às primeiras vendas.
.
"Se comprar na Ásia, ou faz grandes stocks ou é difícil fazer reposições; nós, em dois dias, temos um camião no centro da Europa", diz. Além disso, "tem de ter toda uma operação financiada a priori", enquanto em Portugal já recebeu a mercadoria e só vai pagar a 30 ou a 60 dias."
Estes trechos parecem retirados deste blogue... desde as condições de pagamento, aos contentores cheios (link de 2006... where the puck will be), aos camiões que em dois dias chegam ao centro da Europa, até às pequenas séries (link de 2007... where the puck will be) e à facilidade das reposições.
.
BTW, imaginem os media a bombardearem-nos com a desgraça da economia portuguesa durante 2012... agora, imaginem como deve estar a comunidade que vive de e para, e constitui a Evereste:
"A Evereste, que em 2012 aumentou a sua facturação de 2,8 para 4,5 milhões"Aumentar a facturação em mais de 60% num ano...
Agora, esqueçam o calçado!
.
E pensem que os mesmos factores (excluindo o design e a moda) podem ser usados por tantos outros sectores para competirem à la Sun Tsu, onde estes factores são uma vantagem baseada, na rapidez, na flexibilidade, nas pequenas séries, na co-criação, na co-produção.
Sem comentários:
Enviar um comentário