quinta-feira, fevereiro 14, 2013
Pois... gostava de o ouvir sobre isto
Esta manhã tive de procurar uma informação na minha agenda de 2012, sim, continuo a preferir o papel para isso. Como não me recordava da data, comecei pela primeira página e, fui folheando e folheando ... até que chego a uma segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012.
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Pelos vistos assisti, na noite desse dia ao programa "Olhos nos Olhos" na TVI24, com Judite de Sousa e Medina Carreira e, tive o cuidado de apontar a hora: 22h 18 min.
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A essa hora Medina Carreira dixit "Nunca a balança [comercial] se equilibrará"
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O que terá o mesmo Medina Carreira a dizer agora?
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Pelos vistos assisti, na noite desse dia ao programa "Olhos nos Olhos" na TVI24, com Judite de Sousa e Medina Carreira e, tive o cuidado de apontar a hora: 22h 18 min.
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A essa hora Medina Carreira dixit "Nunca a balança [comercial] se equilibrará"
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O que terá o mesmo Medina Carreira a dizer agora?
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6 comentários:
Peço desculpa pela minha ignorância, mas não continua desiquilibrada? Tenho ideia de que as importações superam em grande medida as exportações. Obrigado
Um desgravamento do defice comercial efectuado sem consistencia, aliás.
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Efectuado por motivos de pobreza generalizada.
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Sendo assim, preocupante, mesmo preocupante, é as importações de materias primas e subsidiarias estarem a cair sucessivamente. Trimestre atrás de trimestres.
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Preocupante é termos a noção de que a redução das importações não se traduziu numa redução das necessidades. Não substituimos importações. Apenas deixamos de ter dinheiro para as comprar.
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A não ser que a virtude esteja nisso. Em ser pobre. Sendo pobre não compramos. Não compramos o que deviamos e o que não deviamos.
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A não ser que a virtude seja obrigar, com um arma apontada aos empresários, a vender para o exterior.
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Eu sempre pensei que a virtude estaria no caminho da excelencia. Exportar valor por opcção empresarial fruto da sustenção e crescimento. O que vejo é a aflição para substituir as vendas internas por externas. Com reduções de margens comerciais incriveis.
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Se a isto somarmos decrescimentos na produção industrial assustadores, vemos que o atingimento de objectivos é efectuado de forma puramente nominal. E sendo assim colapsam a juzante. Como se vê, aliás.
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As exportações não cresceram muito. Se nos reportarmos a 2007, periodo antes da crise, as vendas para o exterior aumentaram muito pouco.
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Nem podiam crescer. Se não dinheiro, não há investimento. E só um bruto investe em Portugal.
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Caros Azrael e Ricciardi prometo responder até às 19h.
Para já só para acrescentar isto ao arquivo:
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO100830.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
Como se o Estado fosse a Economia!!!! É precisamente, em parte, esse desmame que está a ser feito.
Caro Azrael veja, por favor, o quadro da "Curiosidade do dia" que acabo de publicar
Caro Ricciardi,
Mas se nós não tínhamos quem nos emprestasse dinheiro...
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Uma opção era cortar emprego a eito na função pública e baixar a despesa do Estado, mas não foi essa a opção escolhida.
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Só a necessidade aguça o engenho, sem esta pressão, poucos optariam pelo mercado externo.
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Vou voltar a responder-lhe mais tarde, depois de olhar para os números da evolução das exportações e para os números da desagregação da queda das importações.
Entretanto, recordo, tenho algures arquivado no blogue, um estudo que compara a evolução das exportações portuguesas e de outros países europeus nos últimos 10 anos e o nosso desempenho é superior aos alemães. Vou ver se o encontro.
http://balancedscorecard.blogspot.pt/2013/02/acerca-do-crescimento-das-nossas.html
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