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Enquanto "Construção e bancos pensam em despedir mais":
- "Em contraciclo. A Poveira quer aumentar a produção e está a contratar" Pergunto muitas vezes nas empresas: Como podem fazer a diferença?
"Um cluster que "é muito vasto, tem muitas valências, muitas oportunidades e alguns riscos também". Mas "há coisas que são absolutamente óbvias" e uma delas é no mercado das sardinhas - "o nome Portugal pesa positivamente".
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O sector das conservas tem outra vantagem, prossegue Rui Moreira. "Em muitos casos, na indústria, Portugal transforma, ou seja, importa, requalifica, aumenta o valor acrescentado e exporta. No caso das conservas, temos a matéria-prima, está aqui à mão."" (Moi ici: Isto é importante, no entanto, existir já não chega como estratégia, que nichos servem? Quem são os clientes-alvo?)
- "Nova fábrica da Ramirez já tem licenciamento" Sem conhecimentos sobre o mercado ouso especular: Pode uma empresa de conservas portuguesa competir com as maiores conserveiras galegas pelo preço mais baixo, pelo volume? Não! Logo, variedade, variedade, variedade:
"a conserveira tem 15 marcas, duas fábricas, fabrica 55 tipos de conservas diferentes, vende 48 milhões de latas por ano e factura 27 milhões de euros (dados de 2011)."
- "Sardinha portuguesa recupera rótulo de sustentabilidade" Esta notícia é tão, tão interessante, relata um movimento bottom-up:
"A ideia partira da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (AnopCerco), com o objectivo de valorizar o seu produto e tentar chegar a novos mercados. “Foi muito interessante porque foram os pescadores que se juntaram”, comenta Gonçalo Carvalho, presidente da organização Associação de Ciências Marinhas e Cooperação (Sciaena) e coordenador da Plataforma de Organizações Não Governamentais Portuguesas sobre a Pesca (PONG-Pesca). “E não é fácil juntar os produtores desde Olhão até Viana de Castelo. Mas eles conseguiram e concordaram, geriram fundos comuns, candidataram-se e agora administram esta certificação.”"
- "Portugal ultrapassa Espanha e torna-se o quarto maior exportador mundial de tomate transformado" E como estará a evoluir a transição das pastas para os molhos? Especulo que os subsídios e apoios da PAC estão a dar um rendimento extra ao sector e, por isso, a atrasar a subida na escala de valor. Atentar no último parágrafo de "Portugal exporta mais tomate do que Espanha"
- "Eucalipto torna-se a espécie dominante na floresta nacional" O fast-food chega a todo o lado, o short-termismo que tudo invade... há muitos anos, no nº1 ou 2 do jornal Quercus, chamei-lhes "embaixadores plenipotenciários do Magreb na Europa"
5 comentários:
http://noticias.pt.msn.com/adega-cooperativa-de-palmela-conquistou-34-pr%C3%A9mios-de-qualidade-em-2012
Sobre as conservas, refira-se que os galegos são muito bons no que fazem, seja na vertente industrial/baixo preço, seja no de alta qualidade/valor. Penso até que terão sido mongos como a Ramon Peña http://www.ramonpena.es/ que abriram os olhos a muita gente. Em Portugal nos últimos anos temos assistido a uma agradável evolução no sector, embora gostasse de ver maior arrojo a nível de design/comunicação pois não basta ser bom, também é preciso saber vender o que é bom.
Exactamente têm produtores para todos os gostos
http://balancedscorecard.blogspot.pt/2012/09/um-ecossistema-de-estrategias.html
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=96222&utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/agricultura/detalhe/reducao_de_pinhal_ameaca_milhares_de_empregos.html
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