quarta-feira, julho 18, 2012

Coisas que mereciam melhor investigação

Há coisas que precisavam de ser mais bem explicadas. Em "Maiores produtores de mobiliário lideram subida de desemprego" encontro:
.
"Paços de Ferreira e Paredes, concelhos líderes na produção de mobiliário em Portugal, registaram, nos últimos seis meses, as maiores subidas no número de desempregados no Tâmega e Sousa, afetando 22.331 pessoas no conjunto dos dois municípios.
.
Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o desemprego aumentou nestes dois territórios industrializados, em igual período, 15,76 por cento, afetando mais 1.631 pessoas do que em dezembro de 2011.
.
Em Paços de Ferreira, aonde a componente comercial do mobiliário é mais intensa, a subida foi maior do que em Paredes, em que predominam as empresas de maiores dimensões.
.
As dificuldades do setor têm sido explicadas, pelas associações empresariais dos dois concelhos, pela forte queda das vendas no mercado interno, muito superiores aos ganhos dos últimos meses nos mercados internacionais."
.
O título quer dizer o quê? São os maiores produtores de mobiliário (empresas) que lideram a subida de desemprego? Ou são os concelhos (geografia) onde há mais produtores de mobiliário que lideram a subida de desemprego?
.
Depois, no  Quadro VII do Relatório mensal do IEFP Junho de 2012, constato que em termos homólogos o novo emprego cresceu +27,6% e, em comparação com o mês anterior o novo emprego cresceu +1,5%, na categoria "Fab. de mobiliário, repar. instal. máq. e equip. e outras ind. transformadoras".

2 comentários:

D. Pedro IV disse...

Um jornalismo miserável, destrutivo, que retira energia, que pede assistenciazinha, que exige subsidios, que grita pela mão do Estado... É frustrante e creio que só mais algumas gerações de portugueses vão poder minorar esta doença nacional.
Felizmente a realidade encarrega-se de os contradizer todos os dias. Mas é só um detalhe...
:-)

CCz disse...

Caro Pedro... havia de ter ouvido Camilo Lourenço há momentos na rádio. A auto-criticar a classe jornalística, enfim... é o que temos. Pena é que escondam da população em geral o real estado da economia portuguesa. A economia não são só os que têm direito a tempo de antena nos media e prime-time.