sábado, junho 30, 2012
Nem Laffer nem Schumpeter
O João Miranda neste postal "Laffer ou Schumpeter?" defende que a queda no sector da construção se deve a um fenómeno de destruição schumpeteriana.
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Lamento, não posso concordar.
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A destruição "criativa" de Schumpeter acontece quando um concorrente aparece e "destrói" a concorrência por via de uma oferta considerada superior pela maioria do mercado. Por exemplo, o iphone liquidou a Nokia, ou a Ryanair liquidou quota de mercado a muitas companhias aéreas.
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Não creio que a evolução do sector da construção se possa explicar com Laffer ou com Schumpeter.
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Procurando uma analogia com a biologia, parece-me mais o resultado de uma situação em que o consumo exaustivo e desenfreado de recursos por uma geração, destrói a capacidade do ecossistema sustentar a vida das gerações seguintes.
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Foi mais uma espécie de ecocídio.
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Lamento, não posso concordar.
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A destruição "criativa" de Schumpeter acontece quando um concorrente aparece e "destrói" a concorrência por via de uma oferta considerada superior pela maioria do mercado. Por exemplo, o iphone liquidou a Nokia, ou a Ryanair liquidou quota de mercado a muitas companhias aéreas.
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Não creio que a evolução do sector da construção se possa explicar com Laffer ou com Schumpeter.
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Procurando uma analogia com a biologia, parece-me mais o resultado de uma situação em que o consumo exaustivo e desenfreado de recursos por uma geração, destrói a capacidade do ecossistema sustentar a vida das gerações seguintes.
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Foi mais uma espécie de ecocídio.
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3 comentários:
Apete perguntar se Schumpeter seria schumpeteriano. Isto pq tenho a ideia d q schumpeter nao enquadrava a creative destruction no rebenttar de bolhas localizadas
A m Objeccao a este nivel d fiscalidade, é dificultar a regeneracao e a criacao ao desviar demasiados recursos p o estadinho. Para nao falar d restantes obstaculos. O JM diz q na big picture , o estado tirar via aumento fiscal ou reducao despesa é. mais ou menos a mesma coisa desvalorizando este detalhe
Quanto a Laffer, tem sido debatido por exemplo a subida iva restauracao. É um exemplo conplicadissimo pois p alem d subida d iva, os rests tiveram de adoptar novos sists facturacao q dificultaram como nunca o negocio paralelo.
Economia paralela? Devem estar a falar da lavagem de dinheiro da zona franca da madeira ou dos negócios financeiros do BPN. Isso sim foi um ecocídio.
Agora, caro ccz, diga lá porque eh que houve então um consumo exaustivo. Nao lhe parece que, normalmente, ninguém pode consumir com dinheiro que nao tem?
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Na verdade puderam consumir mais do que a conta porque tiveram acesso a dinheiro. E se tem dinheiro, investem-no ou gastam-no... ou poupam-no se nao tiver sido emprestado.
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E como tiveram acesso a dinheiro?
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Através de um mecanismo artificial. O Euro. Que trouxe taxas de juro alemãs, risco de pais alemão, para um pais chamado Portugal.
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Nao tivera tido uma coisa chamada Euro e nunca teriam tido hipotese de se endividarem a este nível. Teriam muito mais cedo arrepiado caminho.
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Resolvido (ah pressão) os défices inerentes, voltaremos ao mesmo a seguir, se entretanto a Europa nao se federalizar.
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Rb
Através de uma moeda cujas taxas
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