quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Problema ou atributo do modelo de negócio?

A propósito de "Riopele suspende produção por falta de pedidos" "onde se pode ler:
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A Riopele, uma das maiores têxteis nacionais, já parou a produção três dias desde o início do ano, recorrendo ao regime de adaptabilidade do horário de trabalho. José Araújo, dirigente do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, revela ainda que a fabricante de tecidos de moda, que tem como clientes marcas de luxo internacionais como a Emporio Armani, Prada ou Tara Jarmon, também já avançou com um período de três dias de férias "por falta de encomendas".
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 "Há uns anos podiam-se fazer planeamentos seguros" das encomendas, explica, mas agora há que "ajustar a produção às circunstâncias do mercado". José Alexandre de Oliveira mostra-se confiante que, entre Maio e Junho, os trabalhadores da Riopele serão chamados a repor essas horas, pois esse é um período com um grande volume de trabalho. Neste momento, adiantou, "estão a chegar as encomendas e penso que estão a entrar a um ritmo satisfatório".
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O Diário Económico podia fazer um melhor trabalho se investigasse a situação, é um problema da Riopele ou de quem trabalha para o sector moda? É um problema, ou um facto que decorre do modelo de negócio adoptado?
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Se o Diário Económico visitasse agora as empresas de calçado que trabalham moda veria o mesmo, a actividade nos primeiros dois meses do ano é muito baixa.

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