Tim Kastelle em "
Innovation is Impossible" bate numa tecla que defendemos há anos neste espaço. Quando relacionamos
Seis Sigma e o "afundanço" da 3M, por exemplo, falámos abundantemente sobre isso. O modelo mental e o mosaico que vive e prospera com o aumento da eficiência é incompatível com o modelo mental e o mosaico de actividades que vive e prospera com a inovação.
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Associo o modelo de negócio da eficiência à imagem do funcionamento de um "pit" da F1, não há criatividade, há rigor, planeamento central, um lugar para cada um e cada um com a sua tarefa bem definida. Num modelo de negócio assente na inovação precisamos de exactamente o contrário: tem gente maluca? Se não, como vai ter produtos "UAU!!!"
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No entanto acho que Kastelle não tem toda a razão quando escreve: "However,
innovation that creates new products and services,
requires increased variation. You have to try things that you’ve never done before, experiment, fail, learn, and get feedback from customers."
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O
mundo da eficiência requer
normalização máxima, o mundo da eficiência requer
redução da variabilidade em cada produção e, também,
redução da variedade a nível de família de produtos produzidos.
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O mundo da inovação requer aumento da variedade!!! No entanto, para cada produção, também requer redução da variabilidade.
2 comentários:
Excelente reflexão de Kastelle sobre quando é que faz sentido repetir o passado e não inovar
http://timkastelle.org/blog/2012/01/when-is-it-ok-to-ignore-innovation/
http://online.wsj.com/article/SB10001424052970204331304577144980247499346.html?mod=wsj_share_tweet_bot
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