Com 47 anos ainda consigo ficar impressionado com as pessoas, com a sua incoerência, com a sua falta de perseverança estratégica, com a rapidez com que mudam de opinião.
Neste
artigo leio com espanto:
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"Miguel Cadilhe defendeu hoje a
necessidade de aumentar a poupança em Portugal, e deixou uma crítica ao Orçamento do Estado para 2012, que não tem "nem uma secçãozinha, nem uns parágrafos dedicados à política de poupança".
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“a política de poupança tem de ganhar primazia, e tem de ser a primeira preocupação do Governo. Preocupação essa que o economista lamente não ver expressa no Orçamento do Estado para 2012, que não dedica atenção a esse capítulo."
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Estão de acordo com a importância da poupança?
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Eu estou, eu não posso estar mais de acordo com a poupança.
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Então, qual é o problema?
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É que a mesma pessoa que profere estas afirmações ainda este ano lançou o terrorismo sobre as
poupanças:
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"Ex-ministro de Cavaco Silva sugere um imposto extraordinário, aplicado de uma só vez, sobre depósitos, imobiliário, acções e obrigações."
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Enfim... entregues à bicharada.
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Deming e o seu
princípio nº 1... constância de propósito... pois, vai no Batalha!
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