sábado, outubro 01, 2011
Agricultura com futuro: assente em vantagens competitivas
Ontem ao almoço, enquanto comia uma sandes entre dois compromissos, encontrei no Correio da Manhã uma referência à produção de pimentos na empresa Atlantic Growers em Odemira.
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A firma fundada em 2001, com 60 funcionários, todos da região, que trabalham 8h/dia nas estufas de vidro, factura anualmente 4,5 milhões de euros e pretende triplicar o montante nos próximos 4 anos.
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99% da produção é exportada para a Holanda, Inglaterra e Alemanha.
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Vantagem competitiva: "Esta é uma das poucas zonas da Europa onde se produz todo o ano. No Inverno temos luminosidade suficiente e no Verão o clima é ameno"
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Encontrei aqui outra fonte de informação:
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"Que países estão interessados em investir aqui? (Odemira)
Israel, por exemplo, que é número um em tecnologia para horticultura, tem interesse em investir na Europa. Existe um holandês que está a fazer testes para um tipo de fl or em quintas no Zimbabué e Tanzânia, que também consegue produzir aqui. A Alemanha também tem interesse. O mercado europeu cresceu, com a entrada dos países de Leste, e a maioria dos países não tem clima para produzir também no Inverno.
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Quais as vantagens desta região para a horticultura?
Um microclima sem grandes picos térmicos e água de boa qualidade, em quantidade e a um preço razoável. É uma zona perto da costa, mas a geada é mínima. Conseguimos semear batata em Novembro. Mesmo que chova muito, como o solo é arenoso, consegue-se tirar partido do microclima. Mas há o tal trabalho de drenagem a ser feito. O facto de estar no parque natural faz a diferença para os grandes supermercados, que
são exigentes a nível ambiental. A mão-de-obra não existe em abundância, mas havendo condições de alojamento, pode crescer. E estamos dentro do mercado. O nosso concorrente é o Norte de África."
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Caro John veja este pormaior:
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"Face à produtividade e rentabilidade do negócio – um investimento inicial de oito milhões de euros e
35 pessoas ao serviço, permitem uma facturação anual de 3,5 milhões de euros – a decisão pareceria óbvia. Mas não é. Ferry Enthoven recorda os oito anos que demorou o licenciamento das estufas e recusa-se a voltar a passar pelo mesmo.
«Vamos esperar que se defina uma área reservada à produção em estufas de vidro, com todos os licenciamentos inerentes, e só depois avançamos»"
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A firma fundada em 2001, com 60 funcionários, todos da região, que trabalham 8h/dia nas estufas de vidro, factura anualmente 4,5 milhões de euros e pretende triplicar o montante nos próximos 4 anos.
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99% da produção é exportada para a Holanda, Inglaterra e Alemanha.
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Vantagem competitiva: "Esta é uma das poucas zonas da Europa onde se produz todo o ano. No Inverno temos luminosidade suficiente e no Verão o clima é ameno"
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Encontrei aqui outra fonte de informação:
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"Que países estão interessados em investir aqui? (Odemira)
Israel, por exemplo, que é número um em tecnologia para horticultura, tem interesse em investir na Europa. Existe um holandês que está a fazer testes para um tipo de fl or em quintas no Zimbabué e Tanzânia, que também consegue produzir aqui. A Alemanha também tem interesse. O mercado europeu cresceu, com a entrada dos países de Leste, e a maioria dos países não tem clima para produzir também no Inverno.
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Quais as vantagens desta região para a horticultura?
Um microclima sem grandes picos térmicos e água de boa qualidade, em quantidade e a um preço razoável. É uma zona perto da costa, mas a geada é mínima. Conseguimos semear batata em Novembro. Mesmo que chova muito, como o solo é arenoso, consegue-se tirar partido do microclima. Mas há o tal trabalho de drenagem a ser feito. O facto de estar no parque natural faz a diferença para os grandes supermercados, que
são exigentes a nível ambiental. A mão-de-obra não existe em abundância, mas havendo condições de alojamento, pode crescer. E estamos dentro do mercado. O nosso concorrente é o Norte de África."
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Caro John veja este pormaior:
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"Face à produtividade e rentabilidade do negócio – um investimento inicial de oito milhões de euros e
35 pessoas ao serviço, permitem uma facturação anual de 3,5 milhões de euros – a decisão pareceria óbvia. Mas não é. Ferry Enthoven recorda os oito anos que demorou o licenciamento das estufas e recusa-se a voltar a passar pelo mesmo.
«Vamos esperar que se defina uma área reservada à produção em estufas de vidro, com todos os licenciamentos inerentes, e só depois avançamos»"
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2 comentários:
Caro Carlos,
É um dos aspectos que mais me entristece. Ainda o outro dia ouvia dizer o ministro da economia, no programa prós e contras, que Portugal vai ser um país amigo dos investimentos. Em vez de andarem a discutir coisas que não interessam, por que é que não obrigam, através da legislação e com penas pesadas para quem prevaricar, as entidades (incluindo câmaras municipais) a decidirem em semanas ou, no máximo, poucos meses?
Se querem ser tornar Portugal um país atrativo para os investidores, é por aqui que devem começar.
Não tenho conhecimentos suficientes sobre este tema, mas atrevo-me a dizer que os Planos Directores Municipais (PDM) são um dos maiores entraves ao investimento. Na maior parte das vezes estão completamente desactualizados e só servem para dificultar a vida às pessoas. Exceptuando alguns casos, na maior parte das vezes, não percebo por que é existem tantas restrições ao investimento, seja ele de que natureza for.
Uma pessoa que tem um terreno e que pretende investir (seja na construção de uma casa, de um armazém ou de uma empresa), por vezes não pode porque aquela área é considerada “reserva agrícola”.
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