terça-feira, maio 10, 2011

Já tenho dado para este peditório ao longo dos anos neste blogue

A propósito deste filme "Paquistão ameaça têxteis nacionais" até parece que com esta evolução do custo da mão-de-obra ao longo dos anos:
o sucesso actual da indústria têxtil portuguesa assenta em competição pelo preço...
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O futuro é o preço ou o valor?
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Os mesmos que elegem os paquistaneses como os novos chineses são os mesmos que há um ano defendiam que quem não conseguisse aguentar um novo salário mínimo nacional devia fechar. Go figure!
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"Acham isto normal? Ou a inconsistência estratégica! Ou jogar bilhador como um amador!"
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A somar a isto o ignorante Fausto Coutinho que comenta economia na Antena 1 veio afirmar que os têxteis paquistaneses que afectam a indústria portuguesa são os têxteis-lar ... pois
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É que basta ter memória:
  • "Têxteis do lar portugueses apostam nos “produtos topo de gama” na China" ("“O negócio, na China, não é a quantidade. Isso é para a China, Índia, Paquistão ou Bangladesh. Só nos podemos impor através da diferenciação técnica, da qualidade e do design”, disse Sofia Botelho, representante da Associação Selectiva Moda na Feira Internacional de Têxteis do Lar que decorreu esta semana em Xangai.
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    “Já temos alguns casos de sucesso na China, e também estamos a vender relativamente bem para a Coreia do Sul, mas com colecções caras e dirigidas a nichos de mercado”, acrescentou.")
  • "Não basta produzir - é preciso criar valor"
  • Numa indústria que conseguiu aumentar o preço a que exporta as T-shirts em cerca de 42% acham que é o preço que conta?

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