domingo, novembro 14, 2010

Limites e insuficiências do BSC... and yet!

 Um artigo que nos remete para os limites e insuficiências da ferramenta Balanced Scorecard: “Technical and Organizational Barriers Hindering the Implementation of a Balanced Scorecard: The case of a European Space Company” de Fabienne Oriot e Evelyne Misiaszek

“We believe that the development of the balanced scorecard raises several essential and interdependent questions. First, is the balanced scorecard, built on a cause-and effect relationship, realistic? We have shown how this representation can appear mechanistic and simplistic relative to the complexity which characterizes most organizations today, where stakeholders are numerous and interdependent, having multiple, circular interactions. Secondly can the balanced scorecard be considered a universal management technique? We have seen how national, organizational or professional cultures can put a brake on the implementation of such a tool.
Whereas previous studies have focused mainly on the influence of national culture
on the use of the balanced scorecard, our research invites a deeper consideration of
the influence of the professional cultures that make up an organization.
the BSC seems to be easier to implement in a crisis situation. But can it really be used as a cultural change lever in a more stable environment? There is no question of us bunching all organizations together and blanketing them with the interpretations that this research has lead us to formulate. The value of a tool can only be assessed according to the particular context within which it is used and according to its finalities. Each organization will choose the aim(s) the balanced scorecard is required to fulfil, with no a priori finality inherent in the system. In short, the results of this study are only hypotheses that require fuller, in-depth treatment, but they do corroborate a great many of the criticisms expressed in the literature.”
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Tendo a ver a minha experiência no uso do BSC em empresas, como a construção do mapa de confiança que nos permite fazer sentido do mundo que vamos vendo à medida que viajamos para o futuro. Até que ponto aquilo que vamos vendo, aquilo que nos vai acontecendo, é explicável à luz da orientação do mapa?
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Sim é o poema:
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"strategic plans function a lot like maps in which the crucial factor is not the map (or strategy) but the fact that you have something which will get you started on a path to the future. Once people begin to act (enactment), they generate tangible outcomes (cues) in some context (social) and that helps them discover (retrospect) what is occurring (ongoing), what needs to be explained (plausibility) and what should be done next (identity enhancement)."
"Leadership as the Enabler of Strategizing and Organizing" de Ian Colville e Anthony Murphy, publicado na revista "Long Range Planning" em 2006 (pp. 667-677).
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Sim é o reconhecer que a realidade não é matematisável e, em vez de fazer disso um problema, fazer disso uma restrição mais e continuar com criatividade e atenção.
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Sim, é o meio de comunicação que congrega as mentes, que facilita a convergência.
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O BSC é uma ferramenta, o seu uso para o bem ou para o mal, depende do utilizador. E muitos utilizadores acreditam num mundo onde existem respostas certas, claras, transparentes, únicas... eu... eu vou aprendendo a compreender e a viver num mundo sem certezas, basta recordar o trapezista.

3 comentários:

Unknown disse...

Como aprendiz de gestor que sou, somente licenciado em Gestão (Universidade Católica) e neste momento a tirar um Msc em Finance e Private Equity (London School of Economics), sempre fui um fã indefectível do Balanced Scorecard. Aliás, devo dizer que a componente estratégica, que abrange muito mais do que o Balanced Scorecard, foi sempre o que mais me cativou.

É imperativo que qualquer empresa defina a sua estratégia. Obrigatório, até.

Eu sei que tem, pelo menos, 1 livro escrito por si sobre o Balanced Scorecard. Ora bem, tendo já admitido que sou um fã dessa importante ferramente, tenho uma série de livros especifica e unicamente relacionados com o BS, nomeadamente:

1) Balanced Scorecard, da Elvisier;
2) Balanced Scorecard, da Lidel:

Além destes dois livros, a ferramenta vem explicada em muitos outros livros de estratégica, embora abordados de forma genérica.

O seu livro, da editora Vida Económica, vale a compra?

Perdoe-me a aparente arrogância, mas por que razão deverei comprar o seu livro? Tenho uma biblioteca que prezo muito, e muitas vezes indaguei se deveria comprar o seu livro.

CCz disse...

Meu caro respondo-lhe mais logo com tempo.
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Mas não esqueça: Elogio em boca própria é vitupério!

Unknown disse...

Não se esqueça, então. Vou a Portugal passar o Natal, pelo que poderei, ou não, comprar o seu livro.

Mande-me um mail porque poderei esquecer-me deste post.

insurrectomeditativo@gmail.com