- "Há sempre uma alternativa"
- "Por tudo isto que escrevi nesta série e por muito mais que tenho escrito neste blogue, não posso deixar de pensar que há sempre uma solução, há sempre uma alternativa, há sempre forma de fugir ao insucesso, pode é não estar à vista de forma clara. Não podemos é querer combater no terreno que dá vantagem ao concorrente, nem podemos colocar o poder de resolver o problema no exterior." "O choque chinês num país de moeda forte (parte V)"
- "A agricultura não é uma realidade, são muitas realidades"
- "Alguma esperança, sempre que alguém confia em si e nas suas capacidades."
- "Mais um exemplo positivo"
- "Mentes livres de mapas cognitivos castradores"
- "Duplamente brilhante"
Um agricultor, dono de uma pequena quinta, possuía alguns cavalos para ajudar na lida diária.
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Certo dia, um desses cavalos caiu num velho poço abandonado. Só foi encontrado pelo capataz dois dias depois.
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Fraco e num buraco muito fundo, todos acharam impossível retirar o cavalo com vida. O dono da quinta também foi ao local para conferir se algo poderia ser feito para poupar o animal. Avaliou a situação e decidiu que a melhor solução seria deixar ali o cavalo. Não valia a pena investir dinheiro para o tirar, com o risco de ele morrer após tanto esforço. Mandou o capataz sacrificar o animal, deitando terra no poço até o enterrar.
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O capataz seguiu a ordem. Chamou os empregados. Trouxeram pás e começaram a mandar terra para o buraco para que o cavalo ficasse soterrado. Mas à medida que a terra caía no lombo do cavao, ele sacudia-a e deixava-a cair no chão. E assim foi-se acumulando no fundo do poço, diminuindo a sua profundidade. Depois de algum tempo todos perceberam que o cavalo estava muito próximo, muito mais alto do que antes. O cavalo não se deixava enterrar. Colocava a terra para os lados, o que lhe possibilitava ficar sempre mais alto, até que o poço ficou com uma profundidade que lhe possibilitou sair normalmente.
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Para reflectir
O instinto de sobrevivência deu ao cavalo uma solução. Lutando para não ser enterrado, ele conseguiu superar uma situação que parecia definitiva. Isto também vale para nós. Nenhuma derrota é definitiva. Se lutarmos, encontraremos sempre uma saída. Se não nos deixarmos enterrar, nada nem ninguém nos deixará no fundo do poço. A terra que a vida lança sobre nós para nos tentar desanimar pode ser a solução. Cabe-nos a nós fazer das quedas um motivo de ascensão; dos problemas e obstáculos, uma lição para enriquecer a nossa vida; das derrotas, experiência e razão para amadurecermos e nos desenvolvermos.”
3 comentários:
Caro Carlos
para o seu apelo à fé nos negócios não entrar no domínio de religiões perigosas que tem discursos idênticos, é necessário ... racionalidade.
É necessário conhecimento científico na área da psicologia ou da economia ou simplesmente QI elevado ou capacidade de reflexão.
Obviamente que no domínio da micro-economia, há sempre possibilidades para alguns. Mas no domínio da macro-economia, está mais que visto que não se pode prometer salvação a todos no mundo ocidental hiper-endividado, nem a promessa de 1000 milhões de chineses milionários.
A curto e médio prazo, é preciso ser racional e ter conhecimento para poder ter algum optimismo em certos sectores. Mais do que isto é vender ilusões.
Na prática o optimismo depende do grau de conhecimento e racionalidade a cada momento e no esforço que queremos gastar em cada desafio.
O optimismo acaba sempre por ter que ser documentado, provado, suportado. Caso contrário é apenas fé baseada em sorte.
Caro Carlos,
mal de nós quando deixarmos de acreditar que vale a pena. Que vale a pena sacudir a terra que a Vida lança sobre nós. Que vale a pena acreditar. Que, mais do que isso,´"é preciso acreditar".
A que nos conduzirá a desistência, mesmo em questões de macroeconomia?
Parabéns e obrigada pela Esperança.
Que alegria encontrar por aqui a companhia da Avó Pirueta e com a sua mensagem pequena mas plena de esperança. Acreditar sempre.
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E a parábola é uma lição de vida em duplo sentido: acreditar sempre e não menosprezar ninguém.
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Abraço tribal
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