quinta-feira, maio 13, 2010
Imaginem...
Imaginem que em vez da classe de funcionários que temos tido a gerir a coisa pública, tínhamos, desde Setembro de 2007 (data do primeiro marcador "desde que ouvi o ministro pinho dizer que a crise financeira não afectará a economia...,"), alguém que partilhasse as ideias que defendemos ao longo dos postais com os três marcadores abaixo...
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Estaríamos melhores ou piores do que agora como País?
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Escreve Pedro Guerreiro no JdN "Sócrates andou a jogar ao Verdade ou Consequência com os portugueses durante os últimos anos, as últimas eleições, os últimos meses, as últimas semanas. Deu-lhes verdade a menos, agora dá-lhes consequência a mais. Impostos extraordinários, impostos ordinários, uma sangria desatada das veias dos exangues contribuintes." (Moi ici: "sei o que não me disseste na última campanha eleitoral" e "moscas", são outros dois marcadores que permitem provar que o que nos está a acontecer não é nenhum resultado do ataque de especuladores, são as consequências, perfeitamente normais, da irresponsabilidade de quem toma conta da coisa pública)
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Ainda do editorial de Pedro Guerreiro no JdN retiro: "Esta vertigem fiscal é odiosa mas deixou de ser evitável. Agora, que venha por bem. Que venha regenerar a economia e preparar a nova vida depois da mortandade." (Moi ici: Ainda há momentos, no Twitter, Nassim Taleb escreveu "Deficits are similar to carbs: the more you eat, the hungrier you get." Assim, é voluntarioso e whishfull thinking acreditar que esta vertigem normanda de impostar os indefesos saxões mais uma vez sirva para regenerar a economia... é antes mais uma espia cravada na parede onde se vai amparar um novo status-quo de impostagem em Portugal, para ganhar balanço para o próximo salto. Basta recordar que ainda não começamos a pagar as SCUT de Cravinho).
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Uma pergunta para Pedro Guerreiro: Como pode a crise acabar se só se atacam os sintomas e não se vai às causas-raiz?
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Há algo pior do que o casamento da mentalidade socialista com os interesses da banca? Com que então saúdam... normandos.
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Editorial do JdN "Acabou a crise, começou a austeridade"
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Para acabar em beleza apreciar este filme de 50 segundos.
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3 comentários:
Para o ano há mais... http://bit.ly/9JluGu quando não se vai à raiz... apenas se atrasa o julgamento final mais um bocado
Como eu suspeitava!!!
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Crescimento do PIB deu-se à custa do consumo interno, sobretudo 60% no crescimento das vendas de automóveis!!!!
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http://bit.ly/9JluGu
Não posso deixar de partilhar consigo. A justificação de Socrates para subir o IVA de 5% para 6%
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/socrates-governo-impostos-economia-defice-portugal/1162454-1730.html
O homem é fantástico
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