terça-feira, julho 28, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXXV)

O jornal i chama a atenção para o que aí virá "Os números assustam":
.
"É esta tendência que permite dizer: em Setembro, depois das eleições, seja quem for que as ganhe vai aumentar impostos. Se não o fizer, e terminar o mandato com um défice mais baixo do que aquele que encontrou, entrará para a história como um caso único da política portuguesa."
.
Já tenho comigo um dos livros que espero ler durante o mês de Agosto "The Collapse of Complex Societies" de Joseph Tainter:
.
"Societies are complex entities; he understands that. And, hence, their collapse must be related to complexity. Here is an excerpt of Tainter's way of thinking. It is a transcription of a interview that Tainter gave in the film "Blind Spot" (2008)

In ancient societies that I studied, for example the Roman Empire, the great problem that they faced was when they would have to incur very high costs just to maintain the status quo. Invest very high amounts in solving problems that don't yield a net positive return, but instead simply allowed them to maintain what they already got. This decreases the net benefit of being a complex society.

So, you see that Tainter has one thing very clear: complexity gives a benefit, but it is also a cost. This cost is related to energy, as he makes clear in his book. And in emphasizing complexity, Tainter gives us a good definition of what we intend for collapse. Very often people have been discussing the collapse of ancient societies without specifying what they meant for "collapse". For a while, there has been a school of thought that maintained that the Roman Empire had never really "collapsed". It had simply transformed itself into something else. But if you take collapse defined as "a rapid reduction of complexity" then you have a good definition and that's surely what happened to the Roman Empire."

O constante aumento de impostos "O que importa é mostrar o ritmo alucinante desse crescimento acumulado: 27% todos os anos. E como se não bastasse, este murro no estômago é precedido de outro: os impostos cresceram ainda mais rápido do que a despesa - financiando cada tostão a mais gasto pelos nossos governantes." obriga a um aumento progressivo da complexidade que fica cada vez mais cara e que traz cada vez mais menos valor acrescentado... até que se torna num peso insuportável e os geradores de riqueza colapsam e com eles, por arrasto, como consequência da falta de dinheiro, o edifício social implode.

Sem comentários: