sábado, agosto 23, 2008

Especulação

Ao ler este artigo no Financial Times "Printemps makeover targets super-rich", sobre o desenvolvimento de uma proposta de valor para os super-ricos, encontrei este pequeno trecho que me deixou que pensar:
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"On an average day 60,000 people visit Printemps, and 100,000 on Saturdays. Of last year’s €550m total sales, 20 per cent were to tourists. Russians were the top foreign customers, overtaking the Japanese; visitors from China were third. Those three countries accounted for 36 per cent of the store’s international sales in 2007".
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Aquele pormaior "visitors from China were third", fez-me recordar os números do The Mckinsey Quarterly sobre a emergência da classe-média chinesa.
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A China aproxima-se rapidamente de um cenário em que terá uma parte da população (cerca de 400 milhões de habitantes, números do The Mckinsey Quarterly) com um rendimento médio semelhante ao das famílias na União Europeia. Especulemos pois!
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E se...
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... algures entre o final dos Jogos Olímpicos e o final deste ano a China deixar de apoiar a moeda americana, resolvesse apreciar o renminbi e optasse por fazer da sua procura interna o motor do crescimento da economia?
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Mesmo sem este cenário especulativo o The McKinsey Quarterly prevê que em 2025 os lares chineses consumam tanto como os lares japoneses.
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Se este cenário especulativo se tornasse realidade quais seriam as consequências para nós europeus? Que oportunidades poderiamos aproveitar ou criar?
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O mundo é muito mais interessante quando o vêmos como um ser vivo, como um sistema onde actua a lei dos vasos comunicantes, onde não se pode fazer crescer as árvores até ao céu... perante este cenário deixaria de fazer sentido falar da China como a fábrica do mundo.

1 comentário:

CCz disse...

http://www.strategy-business.com/article/00168?gko=7cc87