sexta-feira, julho 11, 2008

Não há almoços grátis: Há que optar (parte II)

Um texto que reflecte um pouco a figura do postal de ontem pode ser encontrado aqui:
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"Leaders in Denial" de Richard S. Tedlow, publicado pela Harvard Business Review este mês.

Uma empresa com um elevado "grau de pureza estratégica", com reduzida "flexibilidade", por estar alheia à evolução do mercado, aumentou o "risco" e reduziu a "rentabilidade" até ao limite de obrigar a fechar a Ford durante meses:
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"But by 1927 sales had flagged so severely that Henry Ford discontinued the line in order to retool his factories for its successor, the Model A. To make the change, he shut down production for months, at a cost of close to $250 million. This chain of events was disastrous for the company, because it allowed Chrysler’s Plymouth to gain market share and permitted General Motors to seize market leadership."
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Acredito que é fundamental apostar na "pureza" estratégica para ser competitivo! Assim, o ponto fundamental na figura é o risco, é a incerteza sobre a evolução do mercado. Para onde vão as preferências dos clientes de amanhã? Para onde vai o mercado evoluir?
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Por exemplo, há 3/4 anos um kg de polipropileno (um dos plásticos, um dos polímeros mais utilizados na injecção de peças) custava 0,90€, hoje custa 1.40€. Que alternativas podem emergir? Que artigos deixam de ser competitivos? Que alternativas podem regressar?
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Ou seja, manter uma mente aberta e em permanente estado de questionar o real, não cristalizar, não defender o ontem porque resultou no passado... dúvida permanente.

1 comentário:

Raul Martins disse...

Só por causa do título... mas há quem coma à nossa custa... e 20 pratos... como noticiado ontem na ementa dos que participaram na reunião do G8 e... e andam preocupados com a fome no mundo.
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Um abraço tribal.