Para quê?
Que retorno tem do seu uso?
A revista Harvard Business Review traz, este mês de Dezembro um
artigo de acesso livre, sobre o uso das ferramentas de gestão "Selecting Management Tools Wisely" de Darrell Rigby e Barabara Bilodeau.
Ao olhar para o gráfico... não posso deixar de confessar que não estranho a posição do Balanced Scorecard!
De que falamos quando falamos de Balanced Scorecard?
Fazer um brainstorming, recolher vinte indicadores e distribuí-los por quatro categorias, as famosas perspectivas de Kaplan e Norton, é uma metodologia que devia pertencer à história.
Definitivamente, um Balanced Scorecard devia deixar de ser encarado como um projecto de métricas, como um projecto de implementação de software, e visto, e tratado, e desenvolvido, como um projecto de mudança de uma organização.
No inicio desta semana, defendi, em linguagem figurada, que quando as pessoas fossem para as reuniões do projecto Balanced Scorecard, deviam levar vestida uma vestimenta deste tipo.
Desenvolver um sistema de gestão com o auxílio do Balanced Scorecard é uma viagem, é uma caminhada, vai-nos obrigar a mudar...
... mas a mudar mesmo.
Para que essa mudança aconteça há que primeiro fazer o trabalho de casa:
- Qual é o nosso negócio?
- Para onde queremos ir? Ou melhor, onde queremos chegar?
- Quem são os clientes-alvo?
- Qual é a proposta de valor?
- Qual o mapa da estratégia? Qual é a história, qual o modelo para a sustentabilidade do negócio, ou, como escreve van der Heijden "Qual é a Business Idea?"
- Agora sim, só agora faz sentido falar em Balanced Scorecard
Mas não chega, não fica por aqui, não basta aguardar pelo futuro, há que fazê-lo acontecer. Assim:
- Onde estão as restrições que nos impedem já hoje, de ter o desempenho futuro desejado?
- Desenvolver e implementar iniciativas estratégicas (só aqui se dá o "where the rubber meets the road")
- Monitorizar e tomar decisões; e
- Comunicar, comunicar, comunicar
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