Num negócio onde as margens já são curtas - "isto é um negócio de tostões", diz Periquito -, ninguém se pode dar ao luxo do desperdício. Que fazer então? "Começámos a procurar alternativas. Pensámos primeiro nos concentrados mas com a China a tornar-se o maior fabricante mundial, não tínhamos hipótese. Equacionámos os pasteurizados mas como é que iríamos conseguir competir com a Coca-Cola, a Compal ou a Parmalat?""
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"Queríamos atingir o segmento alto do mercado, explorando um nicho, pois, na altura, o único sumo de maçã à venda em Portugal era da Trinaranjus."
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"O investimento nos sumos, que acompanhou uma primeira expansão das instalações, foi inicialmente subsidiado. Mas não o voltou a ser pois os sócios decidiram não esperar pela lenta aprovação dos projectos. Com vendas na ordem dos quatro milhões de euros, mais de um terço já vem de uma iniciativa "surgida da necessidade que é a mãe da invenção", resume Periquito."
Texto extraído de "O ovo de Colombo dos sumos naturais" publicado no suplemento de Economia do jornal Público do passado dia 3 de Agosto.
Onde podemos competir? Onde podemos fazer a diferença? Onde é que existe uma oportunidade?
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