domingo, outubro 11, 2020

No entretanto, deixem-nos a nós em paz

Na passada sexta-feira tive mais uma das conversas oxigenadoras ao almoço. 

A certa altura o meu parceiro referiu-me um truque que descobriu e lhe dá ânimo para seguir em frente: em vez de se concentrar no grande salto em frente, foca-se na pequena progressão pessoal ou no seu contexto que pode ser feita dia após dia. 

Enquanto o ouvia na minha mente recordava a frase mais do que conhecida de Kennedy:

"não perguntes o que o teu país pode fazer por ti; pergunta o que tu podes fazer pelo teu país"

Por que escrevo isto agora? Porque acabo de tentar ler "48 líderes exigem medidas fortes no OE2021" (parte II) (parte III). Um desfile doentio ...

"É fundamental que o Estado perceba que não compete aos operadores privados fazer este investimento sozinhos, 

...

O OE2021 devia conter medidas de apoio ao emprego e ao comércio

...

Primeiro, o Estado devia intervir na área dos investimentos,

...

O papel do Estado deveria ser o de 

...

É expectável que o OE2021 possa aportar medidas que permitam revitalizar tecido económico, empresas e empregabilidade, minimizando os impactos da crise

...

Esta revolução obriga a investimento em I&D que precisa de apoios públicos, pois os montantes são elevados e o prazo de recuperação muito longo

...

É da maior importância que o OE2021 tenha foco particular no estímulo ao consumo

..."

Eu confesso, já estou numa outra fase... neste soberbo podcast fui levado a recordar um velho costume do passado: Os Hunos cercaram Constantinopla. As muralhas era imponentes e a cidade tinha muita água e mantimentos. Por fim, os Romanos do Oriente e os Hunos entenderam-se, a cidade pagou um montante e os Hunos deixaram-nos em paz. Algo que os Romanos do Ocidente faziam e fizeram por centenas de anos para manter os bárbaros do outro lado do Reno.

Por isso:

 

O truque do meu parceiro das conversas oxigenadoras é adequado a este tempo...

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