sábado, maio 02, 2015

Evolução do desemprego no sector do Alojamento e Restauração (parte IV)

Parte I (Construção).
Parte II (Couro)
Parte III (Vestuário)

No postal "A Alemanha também ganha por isto ou "I see Baptistas da Silva everywhere"" percebemos que o desemprego na Indústria (sem Construção), o desemprego nos sectores abertos à concorrência internacional, é mais baixo em 2015 do que em 2002.
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Onde o desemprego cresceu muito, entre 2002 e 2015, foi na Construção e nos Serviços, sobretudo: Imobiliário, Retalho e Restauração (que representam quase 90% de todo o crescimento do desemprego na área dos serviços)
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Como estas coisas não transparecem nos discursos sobre o desemprego...
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Vejamos a evolução do desemprego no sector do Alojamento e Restauração, segundo os números do IEFP:
Nota-se bem o efeito da sazonalidade.
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Pico do desemprego atingido em 2013, pico de 2015 cerca de 10 mil desempregado a menos.
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Pico de 2015 com cerca de mais 20 nil desempregado no sector do que no pico de 2002.
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Quanto do aumento deste desemprego se deveu à diminuição da procura do mercado interno, triunfo da marmita e do jantar em casa, e quanto se deveu ao aumento da eficácia fiscal?

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